DANIEL MONTEIRO
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Em anúncio nesta terça-feira (10/11), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu manter a suspensão dos testes de estudo clínico da vacina CoronaVac. Segundo a agência, a suspensão ocorreu por causa de um “evento adverso grave” ocorrido.
Ainda de acordo com a Anvisa, a decisão foi tomada pela área técnica da agência a partir de informações encaminhadas ao órgão pelo Instituto Butantan, na capital paulista, responsável por conduzir os estudos da vacina no Brasil.
A Anvisa argumenta, ainda, que foi seguido o que está previsto nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de procedimento. Ainda não há previsão de retomada dos testes.
Durante o anúncio, o órgão reconheceu que as informações sobre o evento foram encaminhadas pelo Butantan, mas não foram recebidas pela agência em razão do ataque hacker ocorrido na semana passada, que atingiu diversos órgãos, entre eles o Ministério da Saúde.
As informações acerca do evento só foram recebidas na última segunda-feira (9/11), no final da tarde. Agora, essas informações serão analisadas por um comitê independente de especialistas que darão um parecer sobre a continuidade dos testes. Somente a partir daí a Anvisa vai decidir sobre a retomada dos procedimentos.
Mais cedo, em coletiva de imprensa, o Instituto Butantan afirmou que o evento foi reportado detalhadamente à Anvisa no último dia 6. O voluntário teria recebido a dose da CoronaVac no dia 29 de outubro, 25 dias antes de o evento adverso acontecer.
O Butantan também reforçou que ainda não se sabe se o voluntário, que era paciente do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), tomou a vacina ou o placebo (uma substância que não apresenta interação ou efeito no organismo). Entretanto, o Instituto ressaltou que o efeito adverso grave foi analisado e não tem relação com a vacina.
Mais sobre o coronavírus
Segundo dados do boletim diário sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, nesta terça-feira (10/11) a capital paulista contabiliza 13.706 vítimas da Covid-19.
Há, ainda, 374.054 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 518.933 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 531.199 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.
De acordo com a administração municipal, “em decorrência de falhas na rede DataSUS, do Ministério da Saúde, houve atualização apenas do sistema e-SUS VE – sem dados novos no SIVEP. Nesse sentido, houve atualização parcial dos casos confirmados e dos óbitos suspeitos no município. Os dados referentes ao Estado de SP e ao Governo Federal foram atualizados em 05/11. O município voltará a atualizar a tabela completamente assim que essas falhas forem corrigidas”.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta terça-feira.
Prefeitura de SP Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última segunda-feira (09/11), foi de 40%.
Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
Atuação do Município
Começou na última segunda-feira (9/11) a tradicional feira de livros da USP (Universidade de São Paulo). Neste ano, a edição do evento será totalmente on-line em razão da pandemia de Covid-19. Os descontos, no entanto, permanecem os mesmos, de 50%, no mínimo, em todos os livros vendidos – que valem tanto para títulos dos catálogos das editoras quanto para os lançamentos.
O evento, virtual, acontece de forma ininterrupta até o dia 15 de novembro, às 23h59, com participação gratuita do público. Promovida desde 1999 pela Edusp (Editora da USP), a feira conta com cerca de 170 editoras.
O site feira de livros pode ser acessado neste link. Cada editora tem uma página para se apresentar, exibir a relação dos títulos com desconto e direcionar os visitantes para suas respectivas lojas virtuais.
As etapas seguintes (seleção dos livros, cadastro, carrinho, pagamento) acontecem diretamente no site da loja da editora, que define as próprias condições comerciais, como forma de pagamento, tipo e valor do frete e prazo de entrega.
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus
