A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) inaugurou, nesta quinta-feira (11/02), uma miniusina geradora de oxigênio com capacidade de produção de 17 metros cúbicos por hora (m³/h). A expectativa é de que o equipamento instalado supra 70% da demanda da fundação após esse período de alta. A miniusina é uma doação da campanha SOS AM, composta por grupos da sociedade civil e empresários, que tem ajudado o Governo do Estado no enfrentamento à Covid-19.
Com a capacidade de produção de 408 metros cúbicos por dia, o equipamento supre quase metade da atual demanda do hospital, localizado na zona oeste de Manaus. Além da miniusina, a unidade de saúde possui hoje dois tanques do ar medicinal, com a capacidade de 1730 m³. O diretor-presidente da Fundação de Medicina Tropical, Dr. Marcus Guerra, explica que a doação é um legado em um momento difícil para todo o mundo.
“Nós passamos por um momento difícil, que foi aquela ausência de oxigênio e agora essa usina irá complementar todas as necessidades, a partir dessa doação do consórcio SOS Amazonas. Nós já contabilizamos isso como um legado desse momento difícil, mas que temos conseguido superar em razão das ações do Governo; e em função dessas doações que os particulares estão fornecendo para o serviço público”, agradece o diretor-presidente.
A campanha SOS AM vem auxiliando o poder público em meio à crise pandêmica. Representando o grupo, Mirela Hoenicke explica que o trabalho é desenvolvido por voluntários e tem recebido ajuda até de fora do Brasil. “A gente está trabalhando com doações de brasileiros, de todos os cantos do país, com doações também de fora, então essa usina foi fruto dessas doações, que proporcionaram que a gente pudesse comprar essa (usina), como outras que a gente também fez a aquisição”, explicou Mirela.
Suprimento – Após a pandemia, a unidade hospitalar contará com uma unidade extra, que garantirá o insumo aos pacientes, mesmo que, eventualmente, ocorra alguma pane no sistema de armazenamento da fundação, como explica o diretor administrativo Flávio Azevedo.
“O ganho do futuro é a gente ter mais um ponto de backup, ou seja, se o nosso tanque de oxigênio, que hoje é abastecido pela empresa White Martins, vier a dar uma pane, a nossa usina vai suprir sem problema nenhum, fora a economia, também, que ela vai dar para o Estado, algo em torno de 40 a 50%”, explicou Flávio.