O governador do Amapá, Clécio Luís, participou nesta quinta-feira, 20, do Ouvidoria Day 2025, onde palestrou sobre “O Papel da Escuta nas Ouvidorias de Todo o Estado e a Construção de um Futuro Social, Econômico e Ambiental”, destacando a importância da proximidade das instituições com a população, visando a construção de consensos entre as demandas sociais e as necessidades do estado para o desenvolvimento.
“Não há dicotomia entre democracia e ouvidorias; ouvir e desenvolver, ao contrário, são termos que se complementam. Estar antenado, ouvindo a população e criando consensos importantes é essencial para desenvolver o Amapá de forma sustentável. É isso que este evento propõe: a construção de consensos para impulsionar o estado, gerar negócios e promover um ambiente favorável para fomentar emprego e renda”, destacou Clécio Luís.

A proposta do evento, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AP) para celebrar o Dia Nacional do Ouvidor, é promover uma oportunidade única para a troca de ideias e experiências em uma discussão aberta a toda a comunidade sobre a importância das ouvidorias na comunicação entre o cidadão e o poder público, além de destacar o impacto delas na gestão pública.

“Nós precisamos discutir a ouvidoria, mas não mais a ouvidoria apenas como instrumento de participação de forma específica. De forma mais ampla. Podemos e devemos falar dela como instrumento de desenvolvimento do estado, pois é o canal que liga o cidadão não só ao Tribunal de Contas, mas todos os nossos poderes também”, enfatizou o presidente do TCE-AP, conselheiro Reginaldo Parnow Ennes.

Um dos destaques do evento foi a palestra do ex-ministro da Defesa, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, que abordou o tema “Ouvidorias e Construção de um Futuro Social, Econômico e Ambiental”. O debate concentrou-se nos desafios ambientais e nas perspectivas econômicas associadas à exploração de petróleo na Margem Equatorial.

“O Brasil deveria de fato estar mobilizado. Não apenas o Amapá, mas o país inteiro. Esse é um desafio, porque o mundo se mobilizou para aproveitar o petróleo aqui na Margem Equatorial da Guiana. A Guiana já acumulou em cinco anos 11 milhões de barris de reservas. Na mesma Margem Equatorial que está vetada no Brasil”, criticou Rebelo.
Fonte: Agência de Notícias do Amapá