Com objetivo de valorizar os servidores da Segurança Pública do Amapá, está sendo promovido pelo Governo do Estado, a “Semana do Papiloscopista” da Polícia Científica, que iniciou nesta quarta-feira, 5, dia de celebração da profissão. A iniciativa segue com encontros, palestras e debates sobre a importância do trabalho desenvolvido pela instituição.
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“Esta data é importante para a Polícia Científica, pois reconhecemos a importância desses profissionais e esta semana pretendemos discutir a função, buscar novidades e conhecer um pouquinho do funcionamento do trabalho destes especialistas, que são importantes para a individualização humana”, disse Marcos Ferreira, diretor da Polícia Científica do Amapá.
O papiloscopista é o profissional que trabalha com a identificação de pessoas através das impressões digitais. A função, que determina autores, vítimas e testemunhas em uma cena de crime, é responsável por identificar, por exemplo, corpos resultantes de mortes violentas, desempenhando assim, um papel crucial nas investigações e resoluções de crimes.
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Além disso, a papiloscopia é uma ferramenta vital na identificação de pessoas desaparecidas, trazendo respostas às famílias em busca de seus entes queridos. O trabalho destes especialistas é essencial para a promoção da justiça e cidadania.
“A Polícia Científica é uma grande engrenagem para a Segurança Pública, cada função tem sua importância e a dos papiloscopistas é fundamental. A exemplo nas cenas de crimes que conseguimos identificar suspeitos e acusados através de uma impressão digital deixada no local, o que se torna uma prova irrefutável”, destacou Ferreira.
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O diretor explica ainda que a papiloscopia não é apenas fundamental na área forense, mas também no cotidiano da sociedade. O advento da Carteira Nacional de Identificação (CIN), popularmente chamada de “Novo RG” ampliou a importância desses trabalhadores e, consequentemente, a identificação civil, os tornando, os maiores condutores de promoção da cidadania.
Orgulho da profissão
Exercendo a profissão há 31 anos, o papiloscopista Diogo Ramalho, vindo da primeira turma do concurso público da categoria do Amapá, detalhou que a coleta das digitais é um trabalho que exige muita atenção e deve ser sempre realizada de maneira minuciosa para garantir a confiabilidade da informação encontrada, principalmente em casos que envolvam os sentimentos de pessoas que buscam por entes queridos.
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“Sinto orgulho em celebrar a data que homenageia essa profissão em que servimos com muito carinho, amor e dedicação ao cidadão. Um dos momentos mais marcantes nesta prestação de serviço é quando temos que identificar uma pessoa que vem para o necrotério sem identificação e, mesmo sendo uma situação triste, quando conseguimos constatar e entregar para a família esse cidadão para que possa receber, dignamente as homenagens fúnebres, nos dá uma compensação do trabalho bem realizado”, destacou Ramalho.
Fonte: Agência de Notícias do Amapá