Operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente Nesta terça-feira, 17, a Polícia Civil do Amapá (PC-AP) deflagrou a “Operação Iuvenes”, para combater uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes que atuava no estado. A ação ocorreu em diversos bairros de Macapá, Santana e Vitória do Jari.
Coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (DERCCA), a operação cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 26 mandados de busca e apreensão. Entre os presos estão empresários, servidores públicos, um personal trainer, uma mulher de 19 anos e um político.
Delegada titular do DERCCA, Clívia Valente“As investigações foram realizadas com rigor, revelando uma rede criminosa que se aproveitava da vulnerabilidade de adolescentes para explorá-las sexualmente. Este é um crime que fere profundamente nossa sociedade e a Polícia Civil está comprometida em desarticular completamente essa rede”, destacou a delegada titular do DERCCA, Clívia Valente.
Ação ocorreu em bairros de Macapá, Santana e Vitória do JariSegundo as investigações, os envolvidos mantinham relações sexuais com adolescentes com idades entre 13 e 16 anos, que eram aliciadas por um homem já preso em uma fase anterior da operação, bem como pela mulher detida nesta terça-feira, 17. As vítimas eram exploradas em troca de valores simbólicos enviados por PIX e pequenas recompensas, como lanches.
A PC-AP segue trabalhando para identificar novas vítimas e outros possíveis envolvidos na exploração. A operação reafirma o compromisso das forças de segurança do Amapá em combater crimes de natureza sexual contra menores de idade.
Delegado-geral da Policia Civil, Cezar Vieira“Todos os investimentos que vêm sendo feitos na Polícia Civil e na segurança do Estado culminam com esse tipo de resultado hoje, onde inúmeras pessoas foram colocadas atrás das grades para responder por essas condutas gravíssimas. Esse tipo de crime vai ser sempre um foco de investigação porque nós temos que combater o mal pela raiz”, reforçou o delegado-geral da PC-AP, Cezar Vieira.
O termo Iuvenes, que significa “jovens” ou “novinhas” em latim, faz referência à forma como os investigados se referiam às vítimas. Esta é a terceira fase da operação, que já havia resultado em outras prisões de integrantes da rede criminosa em 2022.
PC-AP segue trabalhando para identificar novas vítimas e outros possíveis envolvidos na exploração
Fonte: Agência de Notícias do Amapá