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Governo do Amapá realiza formação de 19 novos agentes especializados em intervenções penitenciárias

Curso finalizou com 19 policiais penais aptos a atuarem no GTPPara reforçar as especializações operacionais das forças de segurança do Amapá, o Governo do Estado promoveu na sexta-feira, 27, a formatura de 19 agentes do 2º Curso de Operações Penitenciárias Especiais do Estado do Amapá (Cope). A solenidade aconteceu na sede da Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (Aifa), em Macapá, e contou com a presença de autoridades da Segurança Pública, formandos e familiares. 

A capacitação, que não acontecia há 12 anos, desde a criação do Grupo Tático Prisional (GTP), objetivou formar policiais penais para atuarem diretamente na solução de conflitos no interior dos estabelecimentos prisionais, nas conduções e escoltas de internos de altíssimo risco, aplicando os procedimentos e as técnicas adequadas dentro do uso da legalidade e uso moderado da força, respeitando a dignidade da pessoa humana.

Com as técnicas e treinamentos intensivos para 39 alunos, dos 43 inscritos, o 2º Cope, coordenado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), iniciou em novembro e finalizou com 19 policiais penais aptos a atuarem no GTP após 40 dias.

Diretor do Iapen, Luiz Carlos, com a formanda do GTP Magda Azevedo“O Grupo Tático Prisional distingue-se de outras atividades no Iapen por possuir a expertise de identificar ameaças dentro da cadeia, tornando-se de vital importância para a gestão dos órgãos de Segurança Pública. O curso, além da resolução de crises dentro do sistema prisional, buscou ainda aumentar o efetivo do GTP com novos servidores operacionais dentro da tropa”, enfatizou o diretor do Iapen, Luiz Carlos Gomes Jr.

O corpo docente do 2º Cope foi composto por instrutores e monitores do GTP/Iapen, instrutores da Escola de Administração Pública do Amapá (EAP) e especialistas dos estados do Acre e São Paulo.

Secretário de Justiça e Segurança Pública, José Neto (à esquerda e de branco)“Este é um curso extremamente importante para o profissional que se habilita a ingressar no GTP, que é um grupo que tem feito total diferença na segurança pública dentro do Iapen, ajudando a garantir a manutenção da ordem dentro do sistema penitenciário. A iniciativa representa novos horizontes no processo de formação continuada dos servidores penitenciários, fomentando novas técnicas e aperfeiçoamento, que contribui para a ampliação e a melhoria da qualificação profissional desses servidores”, reforçou o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Neto.

Foram 360 horas/aula com palestras e dinâmicas práticas, como instrução de manuseio e empregabilidade de espingarda calibre 12, procedimentos e rotinas prisionais, rondas noturnas e operações, imobilização tática, intervenção e escolta prisional, patrulhamento urbano e abordagem policial. As instruções aconteceram no Iapen, na Aifa, Polícia Militar e Civil.

Os concluintes passaram ainda por um período de estágio de 4 dias, referente às atribuições dos serviços do GTP, com intervenções prisionais, escoltas de alta e baixa complexidade e recaptura de detentos.

Momento contou com presença de autoridades da Segurança Pública, formandos e familiares 

Força feminina

Dos 39 alunos que começaram o curso, 5 mulheres e 34 homens, formaram 19, sendo 18 homens e 1 mulher.

Magda Azevedo, a “Copeana 51”, juntamente com seus colegas de curso e de profissão, conquistou o brevê tático operacional do GTP para servir e proteger a sociedade com honra, força e lealdade. O trabalho e dedicação da policial penal foi reconhecido por instrutores e direção do Iapen. Magda foi homenageada durante o evento.

“O segundo Cope me deu uma nova identidade, que vou carregar com muita honra. Ali, durante as instruções, não existiu distinção de sexo, ali existiu uma numérica. A mesma carga que os homens receberam, eu também recebi”, disse a nova integrante do GTP.

Concluinte do curso do GTP Magda Azevedo, a “Copeana 51”

A agente de segurança frisa ainda a importância da presença feminina nos grupamentos especializados e conta com orgulho sua trajetória para receber a especialização.

‘No início foram cinco mulheres. Infelizmente, as outras quatro não conseguiram chegar ao final, e digo, não foi fácil. É um curso que requer muita disciplina, foco, muita estrutura mental, física, e isso tudo foi empregado para nós no treinamento. Somos um grupamento que trabalha lá dentro das muralhas para ajudar segurar a violência aqui fora”, disse Magda.

Magda foi a única mulher a concluir o curso receber o brevê das mãos de familiares

Fonte: Agência de Notícias do Amapá

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