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Série "Eu amo Cerrado" traz um destaque da fauna desse bioma: a capivara. A postagem está nas redes sociais da Alego

Avisa que é ela: a capivara é a protagonista da série “Eu amo Cerrado”, na postagem dessa semana, nas redes sociais da Assembleia Legislativa. Grandes e pesadas, porém dóceis e de convivência tranquila com humanos e em ambientes modificados pelo homem. Assim são as capivaras, um mamífero roedor pertencente ao mesmo grupo de classificação das pacas, cutias, preás e, até mesmo, dos porquinhos-da-índia. É o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. 

O habitat natural das capivaras são os corpos de água permanentes, ou seja, margens de rios e lagos, áreas alagáveis e próximas às represas. Ficam a maior parte do tempo na água, mas como vivem também na terra, são considerados animais semiaquáticos. A água serve como esconderijo e proteção contra os predadores naturais. Também é utilizada para a reprodução e, além disso, para fazer regulação da sua temperatura corporal (termorregulação).  Nadam com destreza e conseguem ficar submersas por vários minutos. As capivaras vivem por cerca de 12 anos e andam geralmente em bandos.

O nome popular da capivara possui origem tupi-guarani e tem relação com seus hábitos alimentares: significa “comedor de capim”. As capivaras estão na categoria “pouco preocupantes” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Isso significa que, atualmente, a espécie não apresenta grande risco de entrar em extinção. 

Apesar de habitualmente dóceis, os machos dominantes, especialmente, são mais agressivos e as fêmeas podem atacar devido à presença de filhotes, ou para se defender.  Por se tratar de uma espécie potencialmente causadora de danos agrícolas e hospedeira primária de carrapatos transmissores da Febre Maculosa Brasileira, em alguns lugares, especialmente onde a população de capivaras é numerosa, a convivência com humanos se torna problemática.

Nesses casos, os órgãos de controle ambiental devem ser acionados para dar a solução adequada. Lembrando que as capivaras são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais, que estabelece, em seu art. 32, que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos pode gerar uma pena de detenção, de três meses a um ano, e multa”.
Além disso, o extermínio (ou mesmo a redução) da espécie interfere no equilíbrio ambiental, já que a espécie é uma das presas preferidas das onças.
   
A série Eu amo Cerrado traz, toda semana, informações sobre diferentes espécies da fauna e da flora do cerrado brasileiro. As postagens também propõem a interação com os seguidores por meio de perguntas que podem ser respondidas nos comentários. Sobre a capivara, o questionamento é: Quem aí já foi dar uma volta e encontrou uma capivara? É muito comum ver o animal em parques e regiões de lago, mesmo dentro das grandes cidades. 

 

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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