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Rosângela Rezende propõe veiculação de materiais educativos de salvamento de vítimas de engasgos

A deputada Rosângela Rezende (Agir) é autora do projeto de lei nº 12007/24 que sugere a veiculação de programas educativos e treinamento de salvamento de vítimas de engasgo ou asfixia por alimento ou bebida. O objetivo é torna obrigatório em bares e restaurantes do Estado de Goiás, a divulgação de técnicas de salvamento de pessoas acometidas de engasgo e asfixia por alimento ou bebida.

A ideia é que seja colocada a ilustração com a descrição da técnica de salvamento em local acessível para todos os funcionários, colaboradores e prestadores de serviço do estabelecimento.

Além disso, de acordo com a justificativa do projeto, fica estabelecido que o poder público promova a capacitação de pessoas para auxiliar no salvamento em casos de engasgos, sendo obrigatório o treinamento de pelo menos 10% da equipe em estabelecimentos comerciais com mais de 10 funcionários. Sendo assim, deverá estar presente durante o período de funcionamento do estabelecimento pelo menos um funcionário capacitado.

Em justificativa à proposta, a deputada aponta que, apesar de parecer algo corriqueiro, o engasgo é a causa da morte de cerca de três mil pessoas por ano, no Brasil. A forma mais utilizada para desengasgar uma pessoa é a manobra de Heimlich. Ela envolve pressão, realizada por uma outra pessoa, na região da boca do estômago (região epigástrica) para ajudar o corpo a expelir o alimento, ou objeto, que esteja obstruindo a traqueia.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pessoa que vai realizar a manobra deve se posicionar por trás daquela que está engasgando e abraçá-la na região do abdômen. Para que esse procedimento seja feito de maneira segura e eficiente, Rosângela argumenta que é necessário propaganda informativa e capacitação de pessoas que potencialmente podem se deparar com tal situação.

A parlamentar pontua que, nesse sentido, é oportuno divulgar a técnica de salvamento para toda a sociedade goiana, sendo certo que tal divulgação não implicará em maiores ônus ao Estado e estabelecimentos comerciais, mas que poderá salvar vidas a partir da divulgação da técnica de salvamento.

A matéria se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), aguardando distribuição para relatoria.

 

 

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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