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Prestação de contas da saúde

Sob a presidência do deputado Ricardo Quirino (Republicanos), os membros da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniram na sala das comissões para acompanhar a prestação de contas do último quadrimestre de 2023 da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Os indicadores foram apresentados pelo titular da pasta, Rasível dos Reis.

Dentre as informações prestadas ao colegiado, o técnico ressaltou que, todos os relatórios foram entregues nas datas previamente acordadas com o grupo. Depois, durante a apresentação dos dados sobre as redes de assistência do Estado, Reis falou sobre o panorama da regionalização. 

“Temos seis unidades especializadas, 23 hospitais, 35 unidades próprias, 48 unidades conveniadas e seis policlínicas. A rede física estadual prestadora de serviços ao SUS [Sistema Único de Saúde] teve um incremento, de 2022 para 2023, de 69 para 85 unidades”, destacou. 

Cirurgias eletivas

Após falar, também, sobre a previsão de inauguração das novas unidades de saúde no estado, Reis apresentou o atual mapa de leitos de UTI e Enfermaria, demonstrando, no telão da comissão, que houve um incremento de 1.187 leitos. “É um crescimento bastante expressivo, representa 60,34%. Isso demonstra o grande compromisso do governador Ronaldo Caiado [UB] com a assistência do Estado de Goiás”. 

Também foi exibida a situação do Estado no que diz respeito às cirurgias eletivas. “Tínhamos, em 31 de dezembro de 2022, 18.052 pacientes aguardando. A cada mês entram em torno de 6 mil novos pacientes nessa fila. Executamos, durante 2023, mais de 56.984 cirurgias eletivas, e entraram, nesse mesmo período, novos 55.370 pacientes. Mesmo assim, o tamanho da fila em 31 de dezembro do ano passado era de 14.438”, explicou. “A fila é dinâmica. Mesmo assim, conseguimos reduzi-la.” 

Trabalho por macrorregiões

Depois, o secretário estadual da Saúde afirmou que a pasta começou a discutir recentemente a política de urgência e emergência, com trabalhos a serem desenvolvidos por macrorregiões.

“A gente já viu que cada uma das cinco macrorregiões do Estado tem mais de um milhão de habitantes. Isso dá a escala do que a gente precisa. Vamos trabalhar o modelo de atenção e do território, os pontos de atenção, a tipologia hospitalar conforme a necessidade do paciente, nas linhas de cuidados, do trauma, do AVC, do infarto, de modo que nenhum cidadão esteja a mais de uma hora de um pré-hospitalar fixo ou móvel”, estimou. 

Dengue em Goiás

Reis explicou, ainda, que o Governo montou mais de 200 gabinetes de crise em todo o Estado, para lidar com a epidemia de dengue. De acordo com o secretário, uma das causas da gravidade da epidemia que está acontecendo agora, em Goiás, é a inversão sorológica, com maior incidência da dengue tipo 2 sobre a tipo 1, e, ainda, a ocorrência da tipo 4.

Segundo Rasível, em 2022, o pior ano da série histórica sobre epidemia de dengue, foram notificados 120 mil casos, com 99 óbitos, e neste ano já são 155 mil casos notificados, com 74 óbitos. “Então, a gente tem um volume grande de pacientes a mais do que 2022, e estamos ainda no mês de abril”, compara.

O secretário frisou que já existem quedas nos indicadores de notificações de casos de dengue em alguns municípios, mas, historicamente, abril é o mês com mais internações de pacientes com a doença. “A gente pode, inclusive, ter um incremento importante de óbitos se não continuarmos atentos com relação à hidratação dos pacientes”, salientou.

O secretário observou que, com o final da epidemia, muitas vezes os pacientes e a população tendem a menosprezar o problema. “Falar em dengue às vezes relativiza a importância da doença. A gente já convive com ela há mais de 40 anos e precisamos ver uma forma, e aí os deputados são extremamente importantes, para conversar com os prefeitos, para ampliar a notificação”, ressaltou.

Rasível dos Reis destacou também a importância de hidratar os pacientes no tempo adequado, marcar o retorno no terceiro dia e no quinto dia de sintomas acompanhar os pacientes. “Temos que perceber que os pacientes que morreram evoluíram para o óbito com menos de 6 dias, ou seja, é uma evolução muito rápida e é preciso iniciar a hidratação desde a atenção primária”, alertou. 

 

 

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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