InícioAlegoParlamento goiano analisa veto parcial a três autógrafos de lei da Casa

Parlamento goiano analisa veto parcial a três autógrafos de lei da Casa

Estão em análise na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) os vetos parciais que recaem sobre autógrafos de lei assinados pelos deputados Amilton Filho (MDB), Coronel Adailton (Solidariedade) e Wilde Cambão (PSD). Os três textos estão tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

O veto nº 4912/23 rejeita três dispositivos do autógrafo de lei que proíbe a realização de trotes que envolvam coação, agressão, violência, humilhação ou qualquer forma de constrangimento que atente contra a integridade física, moral ou psicológica de calouros nas unidades do ensino superior estaduais e privadas de Goiás.  A iniciativa é de Amilton Filho e está sendo relatada por José Machado (PSDB) na CCJ.

Com a justificativa de que as instituições de ensino não possuem jurisdição fora de suas dependências, a Governadoria vetou a previsão de que o disposto no texto se aplicaria aos trotes realizados em ambientes diversos às unidades. Além disso, por questões de inconstitucionalidade e legalidade, foram negados também o inciso IV do artigo 3º, que prevê às instituições o dever de apurar a responsabilidade dos envolvidos em trotes, e o parágrafo único do artigo 6º, o qual aborda casos de morte e lesão corporal grave ou gravíssima.

Já o deputado Coronel Adailton assina o autógrafo de lei que determina a extensão do atendimento prioritário e em local separado a crianças, adolescentes e conselheiros tutelares estabelecidos pela Lei nº 19.448/16 e cujo veto parcial tramita sob o nº 5361/23. A intenção é que, além de delegacias de polícia e institutos médicos legais já definidos, a abrangência deverá ser ampliada a outros órgãos e serviços.

A ampliação foi negada especificamente nas unidades de saúde porque tal medida interferiria nos princípios da equidade e universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e em normas correlatas. Na CCJ, o relator é Amauri Ribeiro (UB).   

Enquanto isso, a matéria nº 5361/23 é um veto parcial à iniciativa de Wilde Cambão que define políticas de desenvolvimento para adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O relatório na CCJ está sob realatoria de Coronel Adailton.

O Executivo rejeitou a previsão de ações específicas para que instituições de ensino superior, públicas e privadas, se desenvolvam como espaço para diagnóstico, inclusão, acompanhamento profissional e inserção nas políticas de cotas e ações afirmativas. A decisão foi tomada com base em recomendações da Universidade Estadual de Goiás e da Procuradoria-Geral do Estado.  

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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