InícioAlegoGovernadoria veta proposta de denominação de unidade da UEG em Anápolis

Governadoria veta proposta de denominação de unidade da UEG em Anápolis

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 7678/21, da Governadoria, que veta integralmente o autógrafo de lei nº 161, de 8 de setembro de 2021, de autoria do deputado estadual Antônio Gomide (PT). Trata-se do processo nº 5287, aprovado por 26 votos a zero, que dá denominação de Campus Professor Nelson de Abreu Júnior ao campus de Ciências Socioeconômicas e Humanas da Universidade Estadual de Goiás (UEG), localizado em Anápolis.

Em mensagem à Alego, o governador Ronaldo Caiado (DEM) coloca que ouviu a UEG e seu reitor, a despeito da concordância com a homenagem proposta. E afirma que foram feitas considerações sobre a incorreção no emprego do termo campus, que, conforme o Decreto estadual nº 9.593, de 17 de janeiro de 2020, figura na estrutura organizacional da entidade como unidade universitária.

O chefe do Executivo frisa que instada a se manifestar sobre o equívoco de nomenclatura apontado pela UEG, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) recomendou o veto jurídico total à propositura por considerá-Ia inconstitucional, posto que viola a autonomia administrativa reconhecida às universidades pelo artigo 207 da Constituição federal.

Ressalta que: “Constou do pronunciamento da PGE que a intenção normativa, ao utilizar da nomenclatura campus para fazer referência a estrutura que, segundo o Decreto estadual nº 9.593, de 2020 – Estatuto da UEG, constitui-se como unidade universitária, deixa de limitar-se a estabelecer denominação a um bem público, e finda por intervir indevidamente no formato estrutural interno da UEG, em condições de gerar perplexidades quando da execução do pretenso ato legal, distanciando-se, com isso, do que prescreve o referido artigo 207 da Constituição federal”.

E conclui: “Assim, por concordar com o pronunciamento da PGE, decidi vetar integralmente o presente autógrafo de lei, sobretudo por sua inconstitucionalidade. Fiz isso por meio de despacho dirigido à Secretaria de Estado da Casa Civil, inclusive, com a determinação de serem lavradas as razões que ora subscrevo e ofereço a esse Parlamento”.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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