O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) também se pronunciou na audiência pública que discute o projeto do Governo que altera o Código Tributário do Estado de Goiás. Ele ressaltou o aspecto econômico para condenar o aumento de imposto pretendido pelo governo estadual: “Vivemos um momento de incerteza no Brasil, logo após pandemia de covid-19. Nós temos 6 mil lojas que foram fechadas só em Goiânia”.
Prado também criticou a celeridade nas votações de interesse do Palácio das Esmeraldas. “O governo estadual, de forma abrupta, em uma votação recorde, conseguiu aprovar o projeto n° 8222/23, que também altera o Código Tributário do Estado de Goiás (CTE). E veja só, tem matéria minha e de outros deputados da Casa que ficam mais de seis meses para serem apreciadas em Plenário”, disse.
A propositura citada pelo parlamentar busca, explica o governador na própria matéria, “incorporar ao CTE a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual imposta ao contribuinte optante pelo Simples Nacional (ICMS DIFAL SN)”.
“Aprovam projetos como esse sem conversar com o setor produtivo e vejo que falta maturidade dos gestores, que acham que aumentar impostos vai arrecadar mais, e nós sabemos que quanto menos os tributos, maiores serão as vendas e assim a arrecadação será maior. Lembro, também, que é preciso estruturar o fisco goiano para fazer arrecadação maior e punir quem faz sonegação”, destacou.
Os posicionamentos de Eduardo Prado foram feitos na audiência pública que está sendo realizada na manhã desta segunda-feira, 4, na Assembleia Legislativa de Goiás.
Fonte: Portal da Alego
Fonte: Agência Assembleia de Notícias