O terceiro parlamentar a discursar no momento do Pequeno Expediente, Ricardo Quirino (Republicanos), pautou sobre o Dia da Consciência Negra, celebrado ontem, 20 de novembro. Ele destacou que a data é comemorada para trazer, à sociedade, uma responsabilidade e a situação que a comunidade negra enfrenta no Brasil. “Não há de se esconder que existem barreiras que, ainda, não vencemos, e que precisamos buscar a valorização ao trabalho e a tudo que a comunidade fez e faz pelo País”.
Quirino observou que alguns dados mostram que a população negra pontua, de forma negativa, em alguns setores da sociedade. “Quando falamos de mercado de trabalho, os negros ainda recebem os menores salários, e, desde a abolição até agora, nós não conseguimos construir políticas públicas que possam abrir mais e enxergar com mais reponsabilidade a realidade”. Posterior a essa fala, o legislador refletiu sobre a maioria dos presidiários do Brasil ser negra.
E também citou o Supremo Tribunal Federal, ao comparar a ocupação de cargos de alto escalão. “No STF, com mais de 130 anos de existência, nunca tivemos uma ministra negra. Quando tivemos o Joaquim Barbosa, foi um escândalo no Brasil, como se ele não conseguisse chegar lá”.
Ao finalizar, Ricardo Quirino disse que o negro não precisa de discurso vitimista, mas que é preciso rever as políticas públicas no Brasil, procurando contemplá-lo.
Fonte: Portal da Alego
Fonte: Agência Assembleia de Notícias