A Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), promove audiência sobre paralisia cerebral nesta terça-feira, 21, a partir das 9 horas, na sala das comissões da Alego. Os palestrantes convidados são: presidente do Sindicatos dos Fisioterapeutas de Goiás (Sinfito-GO) e ativista PCD/pessoa idosa, João Batista da Silva Júnior; fisioterapeuta neuropediátrica Cibelle Formiga; fonoaudióloga e mestre em ciências da saúde pela UNB, Isabella Maria Gonçalves Mendes; terapeuta ocupacional e especialista em saúde mental de base analítica, Geórgia Martins Freitas Carrijo; e a presidente da Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia (APC+) e vice-presidente da Comissão dos Direitos dos PCDs OAB-GO, Luciana Vieira.
Luciana Vieira, que participou de audiência pública sobre cidadania da pessoa com deficiência, realizada pela Alego no último mês de outubro, declarou, na oportunidade, que “as crianças deficientes precisam estar em escolas regulares, onde possam contar com o professor de apoio. A escola faz parte da comunidade da criança e proporciona a convivência com os demais. Também trabalhamos no intuito de promover a melhoria do Crer. Minha filha com paralisia cerebral, por muito tempo, recebeu um tratamento de qualidade, mas hoje o Crer está sucateado, com estrutura defasada e um quadro de profissionais muito aquém. Precisamos lutar pela sua melhoria”.
Projeto
Um projeto de lei de autoria de Paulo Cezar (PL) voltado à promoção da saúde tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a propositura de no 2709/23, o deputado busca a instituição da Semana Estadual de Orientação Sobre a Paralisia Cerebral, a ser celebrada na semana do dia 6 de outubro.
A semana de orientação em relação à paralisia cerebral passará, se aprovado o projeto, a integrar o Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás. Além disso, fica previsto que o Poder Executivo poderá formalizar convênios e parcerias com “instituições privadas, entidades sem fins lucrativos e congêneres” para promover seminários, debates, eventos, cuja temática será a paralisia cerebral em todos os seus aspectos, como saúde pública, inclusão social dos portadores e políticas públicas voltadas para a área.
A paralisia cerebral, contextualiza o parlamentar na justificativa da proposição, não está relacionada à hereditariedade, podendo ser causada por “hemorragias, deficiência na circulação cerebral ou falta de oxigénio no cérebro, traumatismo, infecções, nascimento prematuro ou icterícia grave neonatal”. O legislador anota que o tratamento demanda uma equipe multidisciplinar com fisiatra, ortopedista, neurologista, pediatra, oftalmologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico e nutricionista. A matéria proposta busca sensibilizar para esses aspectos e “acerca da importância da inclusão das pessoas com paralisia cerebral, de modo a garantir e melhorar a sua qualidade de vida”.
Fonte: Portal da Alego
Fonte: Agência Assembleia de Notícias