InícioAlegoBia de Lima propõe Política Estadual de Atenção às Emergências Climáticas

Bia de Lima propõe Política Estadual de Atenção às Emergências Climáticas

De autoria da deputada Bia de Lima (PT), tramita, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o projeto de lei 1558/23, que propõe a criação da Política Estadual de Atenção às Emergências Climáticas, com a pretensão de implementar medidas e ações que colaboram para atender ao que foi estabelecido pela Agenda 2030, na Organização das Nações Unidas (ONU), para atender aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Trata-se de um pacto global assinado durante a Cúpula das Nações Unidas, em 2015, pelos 193 países membros.

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta e da humanidade. Ciente disso, em sua justificativa, a parlamentar esclarece que se trata de legislação que vem se juntar ao arcabouço legal e institucional já existente, notadamente a Lei Federal n° 12.187/2009, que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima — PNMC — e o Decreto n° 45.229/2009, que trouxe os dispositivos para efetivar medidas de combate às mudanças climáticas, bem como o Decreto n° 48.292/2021, que institui o Fórum Mineiro de Energia e Mudanças Climáticas, sendo que há, ainda, o Plano de Energia e Mudanças Climáticas do Estado de Minas Gerais — PEMC —, de 2014.  

Ao justificar a matéria, a parlamentar esclarece que tudo deve ser feito conforme o mais atualizado conhecimento científico disponível a respeito do clima, notadamente os relatórios recentes do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas — IPCC. Este, por sua vez, está articulado, no nível federal, a instituições importantes, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais — Cemadem — e o AdaptaBrasil, plataforma do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que fornece indicadores de risco de impactos das mudanças climáticas no Brasil.

Bia de Lima reitera a defesa da propositura, alertando que o consenso científico aponta que a adaptação das cidades deve começar desde já. Isso inclui reduzir as emissões de gases de efeito estufa do planeta, em 43%, em apenas 7 anos, até 2030, de modo a conter o aumento da temperatura média global, em 1,5°C, na comparação com o período Pré-Revolução Industrial. O mundo está 1,1°C mais quente, e já estamos sentindo o aumento das ondas de calor e de eventos extremos de chuva e de seca. A tendência é que alcance 1,5°C em uma década. Passar disso pode ser catastrófico.  

A matéria está em tramitação, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), e foi distribuída para a relatoria do deputado Coronel Adailton (Solidariedade).

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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