Bia de Lima afirma que fruto de violência não é benção e que criança não deve ser mãe

A deputada Bia de Lima (PT) foi a primeira a subir à tribuna durante a votação da Ordem do Dia da sessão ordinária desta terça-feira, 18, e aproveitou a oportunidade para falar em nome das mulheres goianas e brasileiras, que defendem a vida, segundo ela, sem hipocrisia.

“Desconsideram o estuprador em relação às mulheres vítimas e não vejo nenhuma fala nessa Casa em relação a esses monstros. Queria ver se teriam a mesma postura de não permitir aborto em caso de estupro, se fosse uma filha de algum dos senhores. Será que a postura seria a mesma?”, questionou Bia.

A parlamentar disse que é fácil defender uma pauta para os outros sem encarar de fato a realidade. “Não vejo ninguém preocupado com quem vai cuidar ou criar uma criança fruto de estupro, sendo a mãe, outra criança. Isso é um absurdo, vamos parar de hipocrisia colegas, vamos parar de se esconder da realidade. Fruto de violência não é benção”, criticou a deputada.