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Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre divulga quantidade de inscritos no edital Expedições Científicas, lançado por conselhos do setor

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (Fapac), em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), divulga o resultado da quantidade de propostas inscritas no edital Expedições Científicas, lançado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em setembro de 2023, no âmbito da Iniciativa Amazônia+10. Ao todo, foram 190 propostas de pesquisa inscritas na chamada Expedições Científicas.

Entre as instituições, a Universidade Federal do Acre ocupa o 4° lugar em quantidade de propostas de pesquisa submetidas. Os demais estados com maior número de participação foram o Pará, São Paulo e Amazonas.

As pesquisas selecionadas serão anunciadas em agosto. Foto: Pedro Devani/Secom

Com 25% a mais que o número de projetos submetidos ao primeiro edital lançado, a parceria entre Iniciativa Amazônia+10 e CNPq mobilizou mais de 1.400 pesquisadores em 19 estados brasileiros e três países, que terão os resultados das propostas selecionadas anunciados em agosto.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos de cerca de R$ 94 milhões, sendo R$ 30 milhões do orçamento do CNPq e o restante das FAPs participantes e das demais agências internacionais.

O presidente da Fapac, Moisés Diniz, demonstrou satisfação com esses números, principalmente em relação ao Acre. “A Iniciativa Amazônia +10, com esta chamada, atende a uma demanda muito específica e carente de campo para discussões. Essa abertura para a submissão de propostas com potencial de tanto realizar descobertas científicas quanto enriquecer campos de estudo pouco explorados na Amazônia, proporciona potencialidades para o desenvolvimento sustentável desta região preciosa para o Brasil e o mundo”, destacou.

Moisés Diniz destaca a importância da pesquisa para o desenvolvimento do estado. Foto: cedida

Expedições científicas

A chamada, que apoiará expedições científicas voltadas à ampliação do conhecimento sobre a sociobiodiversidade e a biodiversidade amazônica, mobilizou mais de 1.400 pesquisadores de 181 instituições de ciência e tecnologia (ICT) sediadas em 19 estados brasileiros e em três países –  Reino Unido, Suíça e Alemanha – que aderiram à chamada em janeiro de 2024, por meio de agências de fomento à pesquisa: o British Council e o UK Research and Innovation (UKRI), a Swiss National Science Foundation (SNSF) e o Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat), respectivamente.

“A grande procura pela chamada revela a crescente preocupação da comunidade científica, no Brasil e no mundo, com a questão da biodiversidade e da sustentabilidade. Esse sucesso só confirma o entendimento do CNPq de que não é possível projetar o desenvolvimento científico e tecnológico do país sem olhar para a questão ambiental”, afirma o presidente do CNPq, Ricardo Galvão.

Propostas

Cada proposta é liderada por pesquisadores de, pelo menos, duas FAPs ou agências estrangeiras, sendo uma delas obrigatoriamente vinculada a instituições de ensino superior ou de pesquisa com sede nos estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).

As 190 propostas submetidas distribuem-se por nove grandes áreas do conhecimento (Ciências Agrárias, Biológicas, da Saúde, Exatas e da Terra, Humanas, Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e outras). A área de Ciências Biológicas é contemplada em 71 propostas, seguida das Ciências Agrárias, com 29, e as Humanas, com 24.

“Estamos entusiasmados com a notável resposta da comunidade científica à chamada Expedições Científicas. Esse engajamento reflete a relevância e o potencial transformador das pesquisas sobre a sociobiodiversidade e biodiversidade amazônica, que contribuirão para ampliar nosso conhecimento e promover o desenvolvimento sustentável da região”, diz Odir Dellagostin, presidente do Confap.

Os recursos serão liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq e das referidas FAPs e das agências internacionais. O aporte das FAPs envolvidas em cada proposta será proporcional ao esforço em pesquisa do respectivo estado, não havendo obrigação de igual financiamento de cada uma delas.

Fonte: Governo AC

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