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Estado revitaliza biblioteca do Presídio Feminino de Rio Branco

A biblioteca do presídio feminino ganhou uma cara nova, com uma decoração mais aconchegante e propícia para que as reeducandas possam usufruir com mais qualidade e até promover o interesse pela leitura.

Biblioteca do presídio feminino de Rio Branco. Foto: Zayra Amorim/ Iapen

A pequena reforma feita no local foi finalizada na última segunda-feira, 27, e durou 20 dias. Foram utilizados apenas materiais reciclados de outras obras que acontecem no presídio feminino, como sobras de tintas e madeiras. As estantes para os livros foram produzidas no Polo Moveleiro pelos detentos que trabalham no local. Com isso a sala que antes era simples, passou a ser mais confortável e convidativa.

O espaço fica aberto e disponível para as detentas durante o dia inteiro e além de abrir as portas da educação, a leitura pode proporcionar a remissão de pena para as detentas. É um direito garantido pela Lei de Execuções Penais (LEP).

Reeducanda usufruindo do espaço de leitura na biblioteca do presídio feminino. Foto: Zayra Amorim/Iapen

A diretora da unidade, Dalvani Azevedo, explica que o espaço da biblioteca vai além dos livros e funciona como um local para que as reeducandas possam se sentir em paz e refletir: “Além dos livros, além da decoração, da reorganização de tudo, é um momento de reflexão, prazeroso. Com a interação com os livros, elas têm esse momento aqui para refletir sobre muita coisa. Estar em um ambiente fora da cela é diferente. É um novo recomeço. Ressocializar é isso, é recomeçar. E a gente tende a tentar fazer isso por meio da educação. A educação transforma as pessoas, e aqui tem essa oportunidade”.

Detenta tendo acesso ao acervo de livros da biblioteca do presídio feminino. Foto: Zayra Amorim/ Iapen.

Muitas das detentas só começaram a ter acesso e se interessar pela leitura enquanto cumpriam pena. É o caso da S.S.: “Era uma coisa que, outrora, para mim, não era interessante. Aqui não, eu tenho mais aquela vontade de ler, de buscar mais, de conhecer, de aprender. Não tinha muita oportunidade na rua, não”.

Fonte: Governo AC

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