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Em ação rápida, Samu administra medicamento de alto custo e salva vida de homem que infartou em Rio Branco

Quando a central da unidade recebe um chamado, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) de Rio Branco inicia uma verdadeira corrida contra o tempo. Nesta terça-feira, 26, além do trabalho ágil dos profissionais, um medicamento que custa cerca de R$ 8 mil foi essencial para salvar a vida de um homem de 43 anos que sofreu duas paradas cardiorespiratórias na Central de Abastecimento (Ceasa).

Paciente teve duas paradas cardiorespiratórias e foi salvo pelo Samu. Foto: cedida

A ocorrência se deu por volta das 15 horas e, conforme informações do Samu, uma viatura de suporte básico que estava mais próxima ao local foi enviada para iniciar os primeiros socorros, enquanto a unidade de suporte avançado se dirigia ao local.

“Quando chegamos, o paciente estava em parada cardiorespiratória, com um ritmo cardíaco anormal e potencialmente fatal, sendo prontamente realizada desfibrilação e manobras de ressucitação cardiorespiratória. Foram duas paradas cardiorespiratórias, resultando em vários minutos de tentativas de ressuscitação e, após realizarmos um eletrocardiograma, percebemos que o paciente estava com a artéria que irriga o coração obstruída. Decidimos administrar o medicamento Metalyse, que é um medicamento de alto custo e foi fundamental para salvar a vida dele”, explica o médico do Samu, Jonathan Santiago, que atendeu a ocorrência.

Jhonatan Santiago, médico do Samu, atendeu a ocorrência. Foto: Luan Martins/Sesacre

O médico completa, ainda, que o medicamento, adquirido na gestão do governador Gladson Cameli, foi fundamental no atendimento. “Eu particularmente já administrei esse medicamento cerca de quatro vezes. É uma medicação de alto custo, mas que faz parte do arsenal terapêutico do Samu, não só aqui, mas em outros estados também. É uma medicação extremamente importante, porque quando se detecta que é um paciente que tem um infarto com indicação de uso da medicação, a gente trabalha contra o tempo. O tempo, nesse caso, a gente diz que é músculo. Quanto mais tempo passar o paciente infartado, obstruindo a circulação do coração, mais vai perdendo a musculatura, e o paciente pode evoluir a óbito”, explica Santiago.

Após ser socorrido, o paciente deu entrada na emergência clínica do Pronto-Socorro de Rio Branco, onde segue internado devido à gravidade do caso.

Fonte: Governo AC

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