Wrestling, modalidades coletivas e bom desempenho em águas abertas ampliaram conquistas do Amazonas

A delegação amazonense segue se destacando nos Jogos da Juventude, que, nesta edição, acontecem em Brasília (DF). No segundo bloco da competição, os atletas do estado conquistaram seis novas medalhas, reforçando a presença do Amazonas no quadro geral da competição.
No Wrestling foram três medalhas: prata com Jennifer Queiroz; prata com Analice Moraes e bronze com Ester Vitoria de Oliveira. Já nas modalidades coletivas, as seleções femininas mostraram força e talento, conquistando prata no Basquete Feminino, prata no Vôlei de Praia Feminino e Bronze no Futsal Feminino.
O chefe de delegação, professor Keegan Ponce, destacou o protagonismo feminino amazonense nos pódios desse segundo bloco. Para o professor, a participação das alunas-atletas, nesta etapa, foi essencial.
“Nossas amazonenses conquistaram muitas medalhas no Wrestling, no Futsal Feminino, no Basquetebol e no Vôlei de Praia. O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, está muito orgulhoso do destaque das nossas meninas aqui em Brasília, nos Jogos da Juventude”, afirmou o chefe da delegação.


Entre as medalhistas está a atleta Ane Carmo, aluna da Escola Estadual (EE) Gilberto Mestrinho, em Tefé, e atleta da seleção de basquete. Ane destacou a emoção de viver essa experiência e ressaltou que a conquista de uma medalha nacional representa a realização de um sonho construído desde os treinos em seu município. “Eu comecei no projeto Super Basquetebol Social, que é coordenado pelo professor Renato. E ver que a Ane de 15 anos está vivendo tudo isso agora, é muito gratificante”, contou a aluna-atleta.
Outro destaque ficou para a estreia do Amazonas em águas abertas, modalidade inédita para os atletas. Mesmo sem medalha, o resultado foi considerado surpreendente: a equipe conquistou a sexta colocação geral, mostrando que há espaço para evolução e crescimento na modalidade.
Desafios
Se por um lado os resultados do segundo bloco foram positivos, por outro, os atletas do Amazonas precisaram lidar com um desafio além das disputas: o clima de Brasília. A altitude e o ar seco da capital federal foram fatores que se tornaram obstáculos para os jovens amazonenses, adaptados ao clima úmido e de baixa altitude da região norte.
Segundo integrantes da delegação, a respiração foi uma das maiores dificuldades, já que o ar rarefeito exige maior condicionamento físico. Além disso, a baixa umidade dificultou a recuperação dos atletas durante as competições. Apesar desses obstáculos, os resultados conquistados reforçam a determinação e a capacidade de adaptação da delegação, que segue representando o Amazonas com dedicação nos Jogos da Juventude.
Fonte: Agência Amazonas de Notícias