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No 2º dia da Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, envelhecimento por equidade de direitos e participação são debatidos  

A 6ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, realizada pelo governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedi), marcou nesta sexta-feira, 22, a luta por direitos e melhorias nas políticas. Com o auditório cheio, reunindo mais de 150 pessoas, a comunidade pôde discutir a avaliação da Política do Idoso, a garantia de direitos, a participação social, a saúde e o bem-estar da população.

Encontro recebeu mais de 100 pessoas no segundo dia. Foto: Daniel Villamor/SEASDH

A vice-governadora e secretária da SEASDH, Mailza Assis, abriu a 6ª Conferência na noite desta quinta-feira, 21, com muita dança proporcionada pelos idosos do grupo Carimbó da Alegria, da Associação Social e Cultural dos Idosos e Familiares do Estado do Acre (Ascifea), com mais de 240 associados.

Vice-governadora Mailza Assis abriu o primeiro dia da celebração. Foto: Alice Leão/Secom

“Hoje é um marco na nossa política de garantias de direitos humanos. Estamos na 6ª Conferência Estadual da Pessoa Idosa, e isso é um avanço. Ver o público comparecer, ver os idosos presentes, discutir e debater as políticas públicas deles é assumir a importância do nosso Estado. Estamos juntos: o Estado trabalhando com a sociedade civil, a SEASDH junto com o Conselho, com a saúde, para que possamos trabalhar o lazer, a cultura e garantir que eles venham a ser cuidados, que tenham dignidade na sua vivência”, frisou a diretora de Política de Direitos Humanos, Joelma Pontes.

Diretora de Direitos Humanos (a esquerda) e outros representantes. Foto: Daniel Villamor/SEASDH

A representante da Pastoral da Pessoa Idosa com sede em Curitiba, Mercedes Lozano, disse que a conferência é importante para validar seus direitos como idoso. “Nós, como pessoas idosas, temos que lutar para procurar nossos direitos, para evitar tanta violência, tanto abandono da vida. Porque hoje em dia vocês são jovens, mas no futuro também ficarão, se Deus permitir, na idade do idoso”, explicou.

Mercedes Lozano participou dos encontros. Foto: Carolina Torres/Secom

Delegados, conselheiros, representantes do poder público, de entidades, movimentos sociais, universidades, conselhos profissionais, sociedade civil, trabalhadores dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Xapuri, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Porto Acre, Capixaba, Senador Guiomard, Bujari, Epitaciolândia, Acrelândia, Brasileia, Manoel Urbano, Tarauacá, Sena Madureira, Rodrigues Alves, Feijó, Assis Brasil, Jordão, Santa Rosa do Purus marcaram presença.

Evento é um espaço democrático e participativo que busca debater, propor e fortalecer políticas públicas voltadas ao envelhecimento digno, ativo e saudável. Foto: Daniel Villamor/SEASDH

A participante Luzia Soares de Melo, disse que está adquirindo conhecimento no evento e que cada dia é um aprendizado. “Então é importante estar buscando novas políticas públicas e estar conhecendo, para melhorar a política de Estado. Se todo mundo tivesse interesse em conhecer, seria bem melhor as coisas na vida da gente”, destacou.

O evento se dividiu em eixos após a palestra, com discussões em espaço sobre o Financiamento das políticas públicas para ampliação e garantia dos direitos sociais, Fortalecimento de políticas para a proteção à vida, à saúde e para o acesso ao cuidado integral da pessoa idosa; Proteção e enfrentamento contra quaisquer formas de violência, abandono social e familiar da pessoa idosa; Participação social, protagonismo e vida comunitária na perspectiva das múltiplas velhices; Consolidação e fortalecimento da atuação dos conselhos de direitos da pessoa idosa como política do estado brasileiro. 

Informação e dados sobre o envelhecimento

A palestra magna do diretor de Proteção da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Kenio Costa, marcou a conferência estadual tratando sobre envelhecimento saudável, os dados sobre envelhecimento e as políticas públicas. Kênio apresentou dados sobre o envelhecimento no Brasil, onde existem 32.113.490 pessoas – 15,8% da população, desse total, 8,81% são mulheres, 8,18% são pessoas idosas brancas, 5,91% são pardas e 1,56% são pretas.

Gestor trouxe dados importantes para serem discutidos. Foto: Daniel Villamor/SEASDH

Segundo Kenio esse momento é extremamente importante porque traz dados para discussão de políticas públicas: “Os dados do Brasil, e em especial os da população acreana sobre o envelhecimento, ainda que de forma parcial, são fundamentais para provocar a reflexão da plateia e inspirar os debates que virão em seguida. A partir desses dados, pensamos em propostas que poderão ser efetivadas tanto no Acre, em nível estadual, quanto em todo o Brasil, quando forem levadas para a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa”, pontuou












































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Fonte: Agência de Notícias do Acre

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