InícioDISTRITO FEDERALDF lidera iniciativas que contribuem para reduzir a fome no Brasil

DF lidera iniciativas que contribuem para reduzir a fome no Brasil

O Brasil alcançou um marco histórico: o país está oficialmente fora do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Com menos de 2,5% da população em situação de subalimentação, o resultado divulgado no relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” representa uma vitória de políticas públicas que priorizam o combate à fome e à pobreza.

No Distrito Federal, essa conquista tem nome e ações concretas. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) intensificou os investimentos e implementou programas inovadores para garantir o direito à alimentação. O Cartão Prato Cheio, que oferece R$ 250 por mês para a compra de alimentos a famílias vulneráveis, já beneficiou mais de 670 mil famílias e mobilizou recursos superiores a R$ 900 milhões.

Para a secretária Ana Paula Marra, o programa é um exemplo de eficiência e respeito à dignidade. “Garantir que as famílias possam escolher seus alimentos é promover autonomia e qualidade de vida. O Prato Cheio não é apenas um benefício financeiro, é uma política de cidadania”, afirma.

Complementando essa estratégia, o programa Cesta Verde leva frutas, verduras e legumes frescos para a mesa das famílias, enquanto o Cartão Gás assegura o preparo dos alimentos, fechando um ciclo completo de segurança alimentar.

A expansão dos restaurantes comunitários também faz parte desse cenário. De 14 para 18 unidades, com 15 delas oferecendo café da manhã, almoço e jantar a preços simbólicos de R$ 2, a rede vem servindo refeições a um público crescente. O número saltou de 6,5 milhões em 2019 para uma projeção de 14 milhões em 2024.

“Aumentar a oferta e melhorar a qualidade das refeições é fundamental para garantir o acesso universal à alimentação”, destaca Ana Paula Marra.

Além do investimento que quadruplicou em quatro anos, a Sedes-DF articula ações intersetoriais, integrando agricultura familiar, alimentação escolar e geração de renda para enfrentar a fome de forma estrutural.

O progresso é palpável. O índice de segurança alimentar no Distrito Federal cresceu 9,2%, segundo pesquisas oficiais, consolidando a capital como referência nacional na luta contra a fome.

O Brasil, que já havia saído do Mapa da Fome em 2014, enfrentou retrocessos entre 2018 e 2020, quando a insegurança alimentar voltou a crescer. Agora, com políticas reforçadas e compromisso social, retoma um caminho promissor, com o Distrito Federal na vanguarda dessa transformação.

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