O Governo do Estado realizou nesta quinta-feira, 8, uma ação para homenagear as mulheres e mães atendidas pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) Tia Zefa. A atividade integra o “Grupo de Mulheres Florescer”, que são oficinais terapêuticas permanentes desenvolvidas pelo Cram com objetivo de promover o bem-estar emocional e autoestima.
As participantes passaram por um momento de interação e acolhimento, além do sorteio de brindes. As oficinas acontecem todas as quintas-feiras pelo Centro Tia Zefa, envolvendo o trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, fisioterapeuta, enfermeira e psicóloga.
“A gente decidiu iniciar o mês já com o evento para todas as acolhidas com o intuito de celebrarmos o mês das Mães. Essas atividades ajudam a melhorar o lado social delas, porque muitas acabam se anulando e ficando apenas em casa, sem amizades, e as oficinas ajudam a criar uma nova conexão com vivências e outras experiências”, destacou Loiane Cordeiro, psicóloga do Cram Macapá.
Outra profissional que ministra a oficina de autocuidados é a enfermeira Claudineia Cavalcante, que falou dos encaminhamentos feitos à Rede de Atendimento à Mulher (RAM).
“Durante as oficinas coletivas, a gente passa orientações sobre a saúde da mulher e exames. Em cada oficina, a gente tem um tema diferenciado para trabalhar, como a prevenção dos cânceres de útero, mama, infecção urinária e outras situações difíceis”, ressaltou a enfermeira.
Claudineia disse ainda que as oficinais ajudam a encorajar para elas buscarem ajuda profissional, e quando tem algum caso identificado é feito o atendimento individual para os encaminhamentos necessários para a Unidade Básica de Saúde, o Hospital de Clínicas Alberto Lima e agendamentos de consultas.
Uma das atendidas e participantes da ação foi a crocheteira, Maria Helena Lopes Pantoja, de 29 anos, atendida pelo Cram há 2 anos e que falou da importância da iniciativa.
“Depois que comecei a ser atendida pelo Cram, senti uma melhora significativa de 50% na minha vida. Hoje, com essa homenagem, a gente fica muito feliz, porque tem muitas que não têm o privilégio de ganhar nenhum presente simples. Então me sinto privilegiada por estar aqui e por ter esse atendimento. Digo para quem está passando por dificuldades que procure e siga o atendimento direitinho do Cram, que aqui a gente não se sente sozinha”, reforçou Maria Helena.
Fonte: Agência de Notícias do Amapá
