Como parte das políticas de fortalecimento da Segurança Pública do Governo do Amapá, nesta quinta-feira, 13, aconteceu no auditório da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a reunião de alinhamento de estratégias e metodologias com os instrutores do III Curso de Operações Aéreas (COA/2025).
Estão sendo disponibilizado 36 vagas para os servidores públicos da Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros (CBM) e Polícia Civil (PC), além de 6 vagas para instituições coirmãs, totalizando 42 vagas. A aula inaugural está prevista para acontecer no dia 25 de abril. Os instrutores são integrantes das forças de segurança do Amapá: PM, PC, CBM e Grupamento Tático Aéreo (GTA).

Conforme a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o certame é um dos mais aguardados da Segurança Pública, pois o processo, que também conta com apoio do Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp/Sejusp), irá formar os futuros operadores aerotáticos do GTA, disponibilizando ao final da formação, novos integrantes multimissão que atuarão em diversos cenários.
Os agentes irão operar com técnicas e procedimentos necessários para atendimento e resolução de ocorrências de resgate, busca e salvamento, missão humanitária, combate às organizações criminosas, tráfico de drogas com o uso de viaturas e aeronaves, além do apoio e suporte a outros órgãos e instituições.

“O corpo de instrução vai ministrar mais de 30 disciplinas de conhecimentos na área de solo, que a gente chama, apoio terrestre, aéreo, que é o principal, e também em meio líquido, ou seja, ações em rio, mar. Então são diversas técnicas, e nos reunimos para conhecer as diretrizes do curso, sanar possíveis dúvidas e ter as orientações necessárias para que os instrutores possam repassar aos futuros alunos todo o conhecimento necessário e imprescindível”, explicou o operador do GTA e coordenador do curso, capitão Waldecy Teles.
Teles pontua ainda que as vagas também são destinadas às mulheres da segurança pública: “A formação de operador aerotático é também destinada ao efetivo feminino. Elas, se tornando habilitadas nas fases, iniciarão o curso e também serão ofertadas a elas, a possibilidade do conhecimento na função de operador aerotático”, enfatizou o capitão.
Para o coordenador do Iesp, capitão Alan Coimbra, manter esse diálogo com os instrutores é fundamental, pois se trata de um curso extremamente operacional, que tem maior complexidade em vários aspectos.

“Este é um curso que necessita de cuidados, inclusive de segurança, é necessário para não haver erros e que a gente consiga ter um êxito maior no produto que entregaremos para estes servidores que serão treinados. Por isso que esse alinhamento inicial com os instrutores é necessário. Existem regras que precisam ser passadas, planos de segurança que precisam ser alinhados e que todos precisam seguir, seja coordenação, sejam alunos e instrutores”, esclareceu Coimbra.
Fonte: Agência de Notícias do Amapá