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Parque Ecológico Córrego da Onça passa a ser denominado Estação Ecológica Córrego da Onça

O Parque Ecológico Córrego da Onça foi oficialmente recategorizado como Estação Ecológica Córrego da Onça, conforme o Decreto nº 46.925, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta sexta-feira (28). Com a mudança, a área passa a integrar o grupo de Unidades de Proteção Integral (UPIs), garantindo maior preservação ao bioma Cerrado e assegurando a conservação dos seus recursos naturais.

Mesmo passando a fazer parte de uma categoria mais restritiva, a Estação Ecológica Córrego da Onça ainda permitirá a visitação de baixo impacto (estudos, pesquisas), bem como atividades autorizadas de educação ambiental.

Mesmo passando a fazer parte de uma categoria mais restritiva, a Estação Ecológica Córrego da Onça ainda permitirá a visitação de baixo impacto | Foto: Fernando Freitas Fernandes/ Brasília Ambiental

O decreto ainda destaca os seguintes objetivos da Estação Ecológica Córrego da Onça: preservar e recuperar os mananciais, considerando sua inserção na Área de Proteção de Mananciais do Ribeirão do Gama; proteger as paisagens naturais, bem como os atributos de natureza geológica, geomorfológica e histórica; promover a recuperação de áreas degradadas e a sua revegetação com espécies nativas; promover o desenvolvimento da educação ambiental e a visitação com a finalidade educativa; e promover estudos e pesquisas.

Além disso, o decreto veda qualquer atividade ou empreendimento, público ou privado, que comprometa as características naturais da área ou coloque em risco a integridade dos ecossistemas e da biota local. A gestão da unidade será de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, que adotará as medidas necessárias para sua implantação e proteção efetiva.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou que a unidade poderá firmar alianças estratégicas para garantir sua preservação. “A fim de viabilizar a implantação, a gestão e a manutenção da Estação Ecológica Córrego da Onça, o instituto poderá celebrar parcerias como forma de proteger nosso Cerrado”, afirmou.

A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani, destacou o avanço ambiental que a recategorização representa. “A Estação Ecológica é a categoria de proteção mais restritiva, essencial para conservar áreas com atributos ecológicos únicos. Essa mudança garante ainda mais proteção ao local, que é uma área de proteção de manancial e conta com captação de água pela Caesb para abastecimento humano”, explicou.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou a importância da medida para a conservação dos recursos naturais e a segurança hídrica da população. “A preservação ambiental é uma prioridade do Governo do Distrito Federal, e a recategorização da Estação Ecológica Córrego da Onça reforça nosso compromisso com a proteção dos mananciais e da biodiversidade do Cerrado. Essa unidade desempenha um papel fundamental na manutenção dos nossos recursos hídricos, garantindo que futuras gerações tenham acesso a um meio ambiente equilibrado e sustentável”, destacou.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Agência Brasília

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