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‘Estudantes agora têm um espaço digno para aprender’, diz professora sobre reforma de escola no Torrão do Matapi , em Macapá

Professora do curso de pedagogia e coordenadora do polo da Unifap na região, Luzilene CruzA comunidade do Torrão do Matapi, em Macapá, ainda celebra a reinauguração da Escola Quilombola Professor Antônio Figueiredo da Silva, entregue pelo Governo do Estado. Após uma completa revitalização, a instituição oferece agora um ambiente moderno e acolhedor para mais de 250 alunos do ensino fundamental e médio, além de estudantes universitários do polo da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

A professora Luzilene Cruz, do curso de pedagogia e coordenadora do polo da Unifap na região, destacou os desafios enfrentados pelos 47 estudantes universitários no início das atividades e as melhorias proporcionadas pela reforma do prédio.

“Iniciamos as aulas em 2022, ainda no centro comunitário, devido às condições precárias da escola. Mesmo assim, fomos acolhidos pela comunidade, e nossos acadêmicos mostraram um compromisso exemplar. Essa parceria entre o Governo estadual e a universidade é fundamental para o desenvolvimento da região. Nossos estudantes de pedagogia agora têm um espaço digno para aprender e se desenvolver”, relatou Luzilene.

Unidade de ensino foi entregue no domingo, 8

Com um investimento superior a R$ 1 milhão na obra, e cerca de R$ 271 mil de mobília, a escola ganhou novas salas de aula, refeitório, áreas de lazer e espaços administrativos. A reforma contou com a troca de pisos, forros, banheiros, foi toda climatizada, ganhou bebedouros, tudo com uma identidade visual que valoriza a cultura quilombola. Essa é a 18ª unidade educacional do Estado reformada pela gestão.

O estudante Valdicleuson Silva, que foi aluno dos primeiros anos na escola e precisou cursar o ensino médio em Macapá, retorna agora como universitário. Ele expressou satisfação ao poder concluir seu curso dentro da própria comunidade.


Universitário e morador da comunidade, Valdicleuson Silva
“Para quem nasce aqui, é muito difícil deixar a família para estudar na capital. Retornar e cursar uma universidade dentro da comunidade é resgatar nossa cultura e identidade. Hoje temos um espaço digno, que nos permitirá formar profissionais capacitados para trabalhar aqui mesmo”, compartilhou Valdicleuson.

Outra universitária, Jaqueline Lacerda, de 28 anos, moradora da Vila São Tiago, localizada a cerca de 5 km da escola, também celebrou as mudanças. Ela cursou o ensino fundamental e médio modular na instituição e agora está na graduação em pedagogia.


Universitária e moradora da Vila São Tiago, Jaqueline Lacerda, de 28 anos
“Antigamente, era muito difícil estudar aqui. A estrutura era precária, os ventiladores quase não funcionavam, e era difícil se concentrar no calor. Hoje temos um espaço digno, e é uma conquista para todos nós que só foi possível graças ao olhar atento do Governo do Amapá para as necessidades da nossa escola”, concluiu Jaqueline.

Fonte: Agência de Notícias do Amapá

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