Caso Andrei: acusado pelo MPRS é condenado a 46 anos de prisão por matar sobrinho e forjar suicídio em Porto Alegre

Publicado em: 28/10/2025 20:30

Após dois dias de plenário, acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi sentenciado, nesta terça-feira, 28 de outubro, a 46 anos de prisão por matar o próprio sobrinho, Andrei Ronaldo Goulart Gonçalves, 12 anos, e simular o suicídio do menino. O julgamento, que se iniciou na segunda-feira, 27, ocorreu na 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre. O crime ocorreu em 2016, na zona sul da Capital, e o caso só foi reaberto em 2020 após reviravolta que contou com uma nova análise do MPRS. A execução da pena é em regime fechado e com cumprimento imediato.

A acusação foi conduzida pelos promotores de Justiça Lúcia Helena Callegari, que atuou no processo desde o início, e Eugênio Paes Amorim, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) da instituição. O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado – para ocultar outro delito e recurso que dificultou a defesa da vítima – e estupro de vulnerável. O homicídio foi cometido para ocultar o abuso sexual praticado contra o menino, que foi encontrado morto com um disparo de arma de fogo na cabeça no apartamento da família. O réu, que mora no Rio de Janeiro, participou do júri de forma online.

O condenado, que era tio e padrinho do menino, é um oficial da reserva da Brigada Militar (BM) e respondeu ao processo em liberdade.

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Fonte: Agência de Notícias do Estado do RS

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