Em sessão solene, de autoria de deputado Mauro Rubem (PT), que presta homenagem ao Dia Internacional dos Direitos Humanos e também aos 40 anos do Conselho Regional de Serviço Social de Goiás (Cress) várias autoridades fizeram uso da palavra.
A presidente do Conselho Regional de Serviço Social da 19ª Região, Sueli Almeida Neves de Souza, que afirmou que o dia de hoje era motivo de celebração para quem atua com serviço social. “É um misto de emoção e alegria ocuparmos essa Casa de Leis. Muito nos orgulha ver essa mesa de trabalhos representando a saúde, a justiça e os direitos humanos”.
Sueli explicou que foi necessário muito esforço para que a classe fosse reconhecida no Brasil e trazer a população a dimensão desse trabalho para a sociedade. “É uma profissão que está inserida no chão da realidade do País, nossa profissão se constrói com consciência e amor”.
Ela afirmou que os princípios fundamentais que norteia o serviço social é o reconhecimento da liberdade como valor ético central, da equidade e da justiça social, que assegura a universalidade, a acesso aos bens e aos programas sociais e o compromisso com a qualidade dos serviços que são prestados à população com aprimoramento intelectual.
“Nossa atuação é o reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a elas inerentes, autonomia a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Também trabalhamos como princípio ético, a defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do arbítrio e do autoritarismo, pela ampliação e a consolidação da cidadania, que para nós é considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas às garantias dos direitos civis e sociais”, concluiu.
O superintendente do Ministério da Saúde em Goiás, Lucas de Vasconcellos, também fez uso da palavra e abordou sobre a importância da seguridade social no conjunto de políticas e ações de prioridade, assistência e previdência. Ele reiterou a atuação do governo federal no aprofundamento e valorização da mão de obra qualificada dos que atuam nas políticas sociais. “Não apenas na tríade que sustenta a seguridade social, mas também em todas as instituições que dependem do assistencialismo social, nos estados e nos municípios”, ressaltou.
Ao comentar sobre os direitos humanos na saúde, ele disse que por muito tempo a saúde foi atribuída simplesmente à ausência de doenças. “Vários grupos historicamente vulnerabilizados, conseguiremos ocupar os espaços e transformar o Sistema Único de Saúde (SUS) como patrimônio da humanidade”, encerrou.
O conselheiro Nacional de Saúde, membro da Mesa Nacional de Negociação Permanente Do Sistema Único de Saúde e da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia, Antônio Alves De Souza parabenizou o deputado Mauro Rubem (PT) por trazer para a Casa, por meio de sessão solene, um tema tão propício e necessário.
Antônio pediu apoio dos presentes para lançar em Goiás a campanha pelo reconhecimento do Sistema Único de Saúde como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Segundo ele, esse projeto foi discutido na 17ª Conferência Nacional de Saúde e hoje faz parte do relatório final dessa conferência. “ Sabemos que não será fácil, porque o reconhecimento de bens materiais, geralmente são símbolos culturais populares como o acarajé na Bahia a roda de samba, o frevo, a capoeira, por exemplo. E nós entramos lançando esse desafio de reconhecer uma política pública como patrimônio cultural”.
O conselheiro disse que são muitas as vantagens desse reconhecimento como: primeiramente é a visibilidade internacional, trazendo mais investimentos. Segundo seria a proteção e preservação, assegurando que suas práticas e valores sejam mantidas para as próximas gerações. E por fim, a promoção à saúde, incentivando a ascensão de políticas públicas.
“Esse reconhecimento contribuirá para destacar a importância e o sucesso SUS no Brasil. O reconhecimento assegurará que os seus princípios doutrinários de universalidade e integridade equidade sejam protegidos e valorizados”, finalizou.
Fonte: Portal da Alego
Fonte: Agência Assembleia de Notícias