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Projeto propõe estimular estudantes a adotar hábitos saudáveis

De autoria do deputado André do Premium (Avante), começou a tramitar na Casa o projeto 4803/23, o qual propõe instituir um programa de proteção para a vida nos estabelecimentos públicos de ensino do Estado. O objetivo é conscientizar os estudantes dos ensinos fundamental e médio sobre a importância de adotar hábitos saudáveis. A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde foi distribuída para relatoria do deputado Cristiano Galindo (Solidariedade).

O programa será desenvolvido por meio do compartilhamento de experiências de voluntários que convivem com sequelas decorrentes de acidentes de trânsito, doenças relacionadas ao uso abusivo de drogas lícitas ou não e danos à saúde causados por comportamentos prejudiciais ao bem-estar físico e mental.

Em suas justificativas, o deputado assinala que os índices de mortes, acidentes e adoecimentos evitáveis na sociedade contemporânea são alarmantes. Como exemplo, cita a violência no trânsito, que é considerada uma epidemia devido à sua amplitude e consequências para os indivíduos, famílias e a sociedade em geral.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas morram a cada ano devido a acidentes de trânsito, o que corresponde a 25% das causas externas de mortalidade em nível global. No Brasil, os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de morte por causas externas, ficando atrás apenas dos homicídios.

De acordo com o deputado, se não forem adotadas medidas preventivas efetivas, principalmente nos países em desenvolvimento, prevê-se um aumento de 40% nesses números até 2030. Ele anota que os jovens são os mais afetados, representando mais de 50% das mortes na faixa etária de 15 a 44 anos. Entre crianças, adolescentes e jovens de 5 a 29 anos, os acidentes de trânsito são a segunda principal causa de mortalidade.

“Além das vidas perdidas e das sequelas, esses acidentes geram uma carga social significativa, com custos diretos e indiretos correspondentes a aproximadamente 1% a 2% do produto interno bruto anual”, conclui o deputado.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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