Quase 60 cidades de Santa Catarina já tiveram seus Planos de Contingência da Assistência Social aprovados
Foto: Marco Favero/Arquivo/Secom
Até o momento 57 cidades de Santa Catarina já tiveram seus Planos de Contingência da Assistência Social aprovados pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família e pela Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, além destas, outros sete municípios aguardam a análise do documento. O estado foi pioneiro e é o único do país ao lançar o chamado Plancon AS para garantir que as equipes da Assistência Social estejam preparadas em caso de emergências e calamidades.
De acordo com dados da Diretoria de Assistência Social, de janeiro de 2023 a setembro de 2025, foram quase 400 abrigos abertos em 120 municípios de Santa Catarina. As estruturas receberam cerca de 12 mil pessoas abrigadas, o que demonstra como o estado passa frequentemente por calamidades e também a importância do planejamento para essas situações.
A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont, ressalta que hoje Santa Catarina já é referência nacional, mas o intuito é aprimorar esse trabalho em todos os 295 municípios. “Queremos que todas as nossas cidades possam se antecipar ao risco, organizando suas ações e recursos de forma estratégica para assegurar que, mesmo diante de crises, as equipes da Assistência Social estejam prontas para acolher, proteger e reconstruir”, comenta.
A gerente da Proteção Social Especial de Alta Complexidade da SAS, Cristiane Ferreira Mendes, explica que a implantação e atualização dos planos de contingência dos municípios é fundamental diante das tragédias climáticas, e também de outras situações que são consideradas uma emergência como até mesmo o ataque a uma creche de Blumenau, tragédia que abalou toda a comunidade. “O Plano de Contingencia é quem define como o Suas deve atuar em situações de emergência e calamidade pública como enchentes, deslizamentos, entre outras crises”, afirma.
Cada plano elaborado inclui diretrizes essenciais como: a integração da rede socioassistencial com outros órgãos, o atendimento às famílias atingidas, a previsão de abrigos, a articulação intersetorial e a oferta de benefícios eventuais. “Ele deve ser elaborado de maneira intersetorial com a participação de áreas como a Defesa Civil, Educação, Saúde, entre outras políticas públicas, garantindo uma resposta articulada e eficaz”, completa.
Um plano de contingência efetivo precisa conter vários pontos como por exemplo o Diagnóstico do Território e Cenários de Risco, os Ciclos de Gestão e Níveis de Mobilização, Dinâmicas de Ações Operacionais; Planos de Ação: Prevenção, Mitigação e Preparação; Resposta; Recuperação; Vigilância, Comunicação e Informação e Unidade de Gestão Operacional, entre outros.
Mais informações:
Jornalista: Helena Marquardt.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
(48) 3664-0916 e-mail: ascom@sas.sc.gov.br
