O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo na Assembleia Legislativa, deputado Virmondes Cruvinel (UB) irá proferir palestra magna na Faculdade de Jussara (FAJ), nesta segunda-feira, 15, às 19 horas. A preleção do parlamentar irá abrir o XVIII Workshop Empreendedorismo Social. A programação do evento segue até quinta-feira, dia 18.
Ao abordar o tema, Virmondes, que é autor da Lei nº 21.898/2023, que implementa a Política Estadual de Negócios de Impacto Social no Estado de Goiás, ressalta o fato de que todo empreendimento, ao gerar renda e empregos, acaba por gerar um impacto positivo na sociedade. “Entretanto, aqui, tratamos de um tipo diferenciado de empreendimento, com impactos socioambientais muito mais ampliados”.
O deputado assinala que ‘Negócios de Impacto Social’, conforme o Sebrae, são aqueles responsáveis por impacto positivo em comunidades mais necessitadas, ampliam perspectivas de pessoas marginalizadas, geram renda compartilhada e autonomia financeira para os mais pobres, além de negócios já são criados pensando em atenuar problemas socioambientais.
Público atendido
Tais empreendimentos são os que beneficiam diretamente as chamadas classes C, D e E. Também são esses negócios os com maior público do mercado brasileiro, com uma estimativa de 110 milhões de pessoas.
Segundo o presidente da frente, o fundamental para criar um negócio de impacto social, além de apaixonar-se pela dificuldade apresentada, é conhecer profundamente o problema que se deseja resolver antes de propor uma solução. “Focar em melhorar a vida das pessoas e não em fazer sucesso com um produto”, sublinha.
O conhecimento do público-alvo também é fundamental, porque só assim é possível entender bem as pessoas que se beneficiarão com a solução. Entre as ferramentas aplicadas para que as soluções apresentadas sejam assertivas estão: o mapa de empatia, que elenca os sentimentos, dores, ações e objetivos de quem será impactado pelo trabalho, e a criação de personas, um personagem que seja um retrato do público-alvo.
Um outro ponto importante do negócio de impacto social, está o fato de a obtenção de lucro estar em segundo plano, e ainda assim, se tratar de um empreendimento que deve se sustentar. “Na validação do negócio (empreendimento), o mapa da empatia será colocado em teste. Se precisar de ajustes ao projeto, faça-os”, ressalta Virmondes.
Diferenciais da legislação
Ao enunciar os diferenciais da política pública, Virmondes ressalta que esta deve articular diferentes atores sociais, incentivar o financiamento e aperfeiçoamento dos negócios de impacto, promover a cultura de avaliação de impacto socioambiental, fortalecer as organizações intermediárias, criar um ambiente normativo favorável e ainda, fortalecer a geração de dados sobre investimentos e negócios de impacto.
Fonte: Portal da Alego
Fonte: Agência Assembleia de Notícias