InícioAlegoAdriana Accorsi busca resguardar mulheres contra violência sexual em espaços públicos

Adriana Accorsi busca resguardar mulheres contra violência sexual em espaços públicos

De autoria da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), começou a tramitar na Casa o projeto nº 7783/21, que propõe instituir campanha permanente de combate contra o assédio e a violência sexual contra a mulher nos eventos e espaços esportivos. O objetivo é promover a conscientização, através da educação em direitos, do acolhimento às vítimas e da informação acerca dos canais de denúncia e espaços de suporte jurídico e psicológico.

“A ideia para a presente proposta legislativa surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida pela graduanda em Direito, vice-presidente do Conselho Municipal de Juventude de Goiânia, Christhiane Souza, junto ao Programa Politizar”, explica a autora da propositura em suas justificativas.

O Politizar é um projeto de extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG) com a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O programa propõe uma simulação da Alego, em que os particpantes agem como deputados, assessores e jornalistas, conhecendo o meio legislativo.

Adriana ressalta que o assédio, a violência sexual contra as mulheres, é um problema que vem atingindo números alarmantes. “Conforme dados do Dossiê Mulher 2019 e 2020 as mulheres continuam sendo as maiores vítimas dos crimes de estupro (85,6%), tentativa de estupro (90,9%), ameaça (66,8%), lesão corporal dolosa (65,3%), assédio sexual (90,9%), constrangimento ilegal (53,0%) e importunação ofensiva ao pudor (92,6%).”

A deputada observa ainda que as mulheres jovens são prevalentes em todos os crimes de natureza sexual. De acordo com dados apresentados no projeto, mulheres com até 29 anos compõem 83,7% das vítimas de estupro, 63,6% das vítimas de tentativa de estupro e 67,7% do somatório das vítimas de assédio sexual, ato obsceno e importunação ofensiva ao pudor.

“Podemos verificar que o maior público feminino nos estádios é de mulheres jovens, uma pesquisa publicada na imprensa mostra que, em que quase 80% do público feminino nos estádios tem entre 18 e 39 anos. Deste modo, é necessário possibilitar que os eventos e espaços esportivos sejam mais do que espaços de diversão e lazer, mas também de conscientização e suporte ao enfrentamento ao assédio e violência contra a mulher”, conclui Adriana.

Na Comissão de Constituição, Justiça e Redação a matéria está sob relatoria do deputado Rubens Marques (Pros).

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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