Pois é, agora é a vez da Renault… A falta de semicondutores na cadeia global de suprimentos atinge todo o setor automotivo e em todo o mundo, mesmo lá na China. Aqui, a vítima do momento é a marca francesa.
Com GM combalida pelo mesmo motivo e a VW tentando escapar de igual destino, o mercado nacional agora vê a Renault estender sua paralisação em São José dos Pinhais por mais 15 dias.
Tendo a paralisação iniciada em 2 de agosto, a previsão da Renault era ficar parada por 10 dias, com retorno anunciado para 12 de agosto. Contudo, a falta de componentes para as linhas de montagem no Paraná não chegaram.
Diante disso, a nova previsão de retorno é para o dia 27. Atualmente, os funcionários do Complexo Ayrton Senna estão em férias coletivas que acabam no dia 12, mas a montadora deve dar um novo período de 15 dias, embora não tenha revelado isso.
Dessa forma, a produção dos modelos Kwid, Logan, Sandero, Stepway, Duster, Duster Oroch, Captur e Master continuará parada até o fim do mês, totalizando aí 25 dias de suspensão das atividades.
Nesse mesmo período, a GM prevê retornar à produção em São Caetano do Sul e Joinville, reiniciando a produção de motores e dos modelos Joy, Joy Plus, Spin e Tracker, estes feitos no ABC paulista.
Além disso, outra data importante é o retorno da produção de Onix e Onix Plus em 16 de agosto, na planta de Gravataí. Se tudo der certo, a GM deve vir com tudo e mais alguma coisa para retomar as vendas no mercado nacional e regional.
Enquanto isso, a VW voltou no dia 2 em Taubaté, mas apenas com um turno, tendo o outro mais 10 dias de suspensão. A unidade que faz Gol e Voyage retornou de 20 dias de paralisação.
Na Anchieta, um turno continua, mas outro está suspenso e voltaria no dia 9, porém, a montadora já estendeu esse período por mais 20 dias. Ou seja, só no dia 30 de agosto deve retornar com o grupo de 1.500 funcionários, que estão em férias coletivas.
A Fiat também não passou ilesa pela falta de chips e tem um turno suspenso por 10 dias em Betim, devendo retorná-lo no dia 12 de agosto.
Com essas paralisações, o mercado de carros novos continua com alta demanda e baixa oferta, o que aumenta os preços dos usados e seminovos, valorizando-os, mas com agravante de encarecer o IPVA 2022…
Fonte: Agência Brasil
