A Ranger Raptor foi flagrada rodando sem camuflagem na região de Tatuí, interior de São Paulo, onde fica o Campo de Provas da Ford. O modelo é a versão esportiva da picape média sendo vendida no mercado exterior.
As imagens, publicadas pela canal @bfmsoficial, foram feitas pelo seguidor @_montechiesi, que relatou que o modelo estava em uma rodovia local. No mercado internacional, a Ranger Raptor foi lançada inicialmente na Tailândia, em 2018.
Diferente de sua irmã grandalhona, ela não tem motor a gasolina e nem é V6, sendo movida por um quatro cilindros turbodiesel EcoBlue 2.0 de 213 cavalos e 50,8 kgfm.
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Este propulsor é o sucessor do Duratorq 3.2 de cinco cilindros que equipa a Ranger no mercado nacional. Menor e mais moderno, o EcoBlue também é mais eficiente e pode chegar a 238 cavalos, conforme visto no Kuga.
Além disso, a Ranger Raptor tem transmissão automática Ford-GM 10R80, com 10 marchas e tração 4×4 com reduzida. Bom, mas é o que ela anda fazendo aqui, além de testar o motor?
Provavelmente é exatamente isso, testar o EcoBlue 2.0 em condições de rodagem brasileira. O motivo é que a próxima geração da Ranger, a ser feita em General Pacheco, deverá trocar o 3.2 pelo 2.0 litros, assim como fez na geração atual em outros lugares.
Além disso, a caixa automática de seis marchas deve dar lugar à nova 10R80 da parceria com a GM, sendo a mesma usada pelos muscle cars Mustang e Camaro. Ela trará mais eficiência e desempenho para a Nova Ranger.
Sobre a Raptor, essa é a versão com mecânica que a Ford parece indicar usar aqui, o que não é nada ruim, visto que seria a mais potente do mercado, superando a Toyota Hilux 2022.
Claro que, qualquer reação por parte da GM, a Ford teria como deslocar a cavalaria para 238 e ver até onde a Chevrolet aguenta. Mas, por ora, 213 ginetes já serviriam bem no último Ford regional.
Por fim, se a Raptor não veio até hoje nessa geração T6 e muito menos a Ford se dispôs à, pelo menos, trazer o pacote mecânico e visual da versão, mantendo o 3.2 de 200 cavalos e a caixa automática de seis marchas, então não virá mais.
Pode ser que isso ocorra apenas na nova geração, mas vai depender apenas de quem compra picapes, visto que a marca, assim como as demais, pesquisam a opinião de seus clientes nas revendas.
[Fotos: Reprodução]
Fonte: Agência Brasil