Os casos de dengue seguem em queda no Distrito Federal, mas a Secretaria de Saúde está atenta à evolução semanal da doença. As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti serão intensificadas nas cidades que têm apresentado maior incidência. É o caso de Planaltina, que receberá a partir das 9h deste sábado (27) uma ação no Arapoanga. Os trabalhos ocorrem a partir de parceria de diversos órgãos do GDF.
“O DF tem vivenciado uma queda bastante significativa nos casos de dengue e podemos associar isso principalmente aos esforços da Saúde e dos demais órgãos do GDF que nos ajudam no combate ao Aedes aegypti. Mas isso não é motivo para que diminuamos as ações que já estávamos fazendo”Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde
Os agentes de Vigilância Ambiental inspecionarão imóveis e aplicarão inseticida em depósitos com possíveis criadouros do Aedes aegypti. Serão instaladas cem armadilhas no Setor Arapoanga com o objetivo de fazer o levantamento de índice de vetor no bairro. O Corpo de Bombeiros participará com a inspeção aos domicílios e sobrevoo de drones em busca de focos e criadouros.
“O DF tem vivenciado uma queda bastante significativa nos casos de dengue e podemos associar isso principalmente aos esforços da Saúde e dos demais órgãos do GDF que nos ajudam no combate ao Aedes aegypti. Mas isso não é motivo para que diminuamos as ações que já estávamos fazendo. Seguimos em alerta para o avanço da doença em todas as regiões administrativas”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins.
Decréscimo
O monitoramento da dengue ocorre semanalmente e é divulgado nos boletins epidemiológicos na página da Secretaria de Saúde. O informativo mais recente aponta um decréscimo de 76,7% no número de casos prováveis de dengue, quando comparado ao mesmo período de 2020. Foram 2.435 casos registrados este ano, contra 10.439 registros em 2020. Não houve óbito este ano e no ano passado foram 9 mortes.
As ações de combate ao Aedes Aegypti ocorrem diariamente. Cada região de Saúde conta com equipes de Vigilância Ambiental para vistoriar residências, imóveis abandonados e espaços que estão sem uso, como prédios abandonados. O trabalho de inspeção das equipes da Vigilância Ambiental não cessou durante a pandemia.
“Neste período de pandemia, as visitas domiciliares estão focadas nas inspeções nos quintais dos imóveis. Os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti continuam sendo encontrados nos quintais como baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas e caixas d’água destampadas. Por isso, não se pode descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como calhas entupidas e garrafas, entre outros. É importante que toda a população tire 10 minutos por semana para inspecionar seu quintal e possíveis áreas que podem acumular água parada”, destaca o subsecretário.
A Secretaria de Saúde realiza, ao longo de todo o ano, diversas medidas que contemplam vigilância constante, controle larvário, parte educacional, controle da população de mosquitos, assistência aos casos prováveis, encaminhamento de diagnósticos laboratoriais, tratamento do paciente e recuperação do imóvel contaminado.
Semanalmente são discutidas estratégias internas da Vigilância Ambiental e também discussões da Sala Distrital de Ações de combate ao Aedes. Há parceria de órgãos do GDF que atuam em medidas preventivas e de combate, a exemplo das secretarias de Estado, das Cidades, da Agricultura, da Educação, de Comunicação, da Casa Civil, DF Legal, além de SLU, Novacap, Caesb, DER, Corpo de Bombeiros, Emater, Ibram e administrações regionais, entre outros.
*Com informações da Secretaria de Saúde