O trabalho de responsabilidade social, aliado ao serviço das equipes de campo da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), contribuiu em 36% para a interligação de novos imóveis à rede de esgoto no ano de 2020. O dado representa o percentual de interligações provenientes das visitas da Cagece aos imóveis, quando comparado ao número total de novas ligações do período. Essa força-tarefa consiste em uma ação porta a porta que tem como objetivo conscientizar a população dos benefícios de utilizar corretamente a rede de esgotamento sanitário, nos locais em que ela está disponível.
Durante as visitas são realizadas vistorias nos imóveis que possuem rede, mas não estão interligados. Além disso, também são explicadas as vantagens da utilização da rede de esgoto para a saúde da população, bem como para o meio ambiente. Segundo a gerente de Responsabilidade e Interação Social da Cagece, Robervânia Barbosa, os agentes da companhia procuram dar um tom educativo às visitas. “O cliente é sensibilizado sobre os diversos benefícios gerados a partir da adesão ao sistema de esgotamento sanitário”.
Cabe lembrar que, a partir do aumento de adesões à rede coletora de esgoto, as condições sanitárias da região são melhoradas, assim como os índices de saúde, meio ambiente e qualidade de vida. Em Fortaleza, por exemplo, é aplicável a lei complementar municipal 270/2019, a qual preconiza no seu art. 78 “É obrigatória a ligação de toda construção, considerada habitável, à rede pública de abastecimento de água e aos coletores públicos de esgotos.”
Diante da pandemia de Covid-19 em 2020, o trabalho das equipes sociais da Cagece teve continuidade quatro meses após paralisação nas visitas presenciais, em decorrência dos decretos de isolamento social. Ao retornar às atividades, a companhia deu prosseguimento aos trabalhos em dez municípios: Fortaleza, Jericoacoara, Quixadá, Horizonte, Altaneira, Juazeiro, Iracema, Cariré, Flecheiras e São Benedito. No total, mais de 24 mil visitas foram realizadas, seguindo as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como distanciamento entre o agente social e o cliente, uso de máscara e higienização das mãos com álcool em gel.