Ayla Eloá Nogueira Silva é o nome do primeiro bebê de 2021. A menina nasceu às 00h46, na Maternidade Nossa Senhora da Penha, localizada no Bairro do Anjo da Guarda e referência em acolhimento, assistência humanizada ao parto. Ayla chegou ao mundo por meio do parto normal pesando 2.720kg e medindo 46 cm.
“O parto é difícil. Na hora da dor vem o desespero, quando nasce a criança é só alegria. Assim foi 2020, a gente se desesperou muito com a pandemia, mas agora eu ganhei meu presente antecipado. Estou muito feliz, minha filha é meu presente, já que faço aniversário no próximo dia 5”, contou Júlia Nogueira dos Santos Costa, de 16 anos, natural do Rio de Janeiro e que agora reside em São Luís com a família do companheiro, no bairro da Vila Embratel.
Às 21h do dia 31 de dezembro, a Júlia Nogueira chegou à maternidade com 6 cm de dilatação, foi acolhida e começou o processo de assistência ao parto por parte da equipe. “Eu não esperava tanta atenção, tanto apoio. Não me senti sozinha, principalmente na fase expulsiva, onde não tive mais minha sogra, mas as enfermeiras estiveram sempre comigo em todos os momentos, fiquei surpresa. Me senti importante”, finalizou.
A equipe de saúde da maternidade Nossa Senhora da Penha esteve completa durante a virada do ano. Só no primeiro dia do ano, 22 mulheres receberam atendimento na unidade de saúde, entre mulheres em trabalho de parto e pós parto.
“2020 foi um ano muito difícil e trabalhar com obstetrícia esse ano foi especial, pois cada bebê representava para nós uma esperança. Toda paciente que chega aqui tratamos com respeito, com acolhimento, pois a verdade é que aqui não ‘fazemos parto’, nós damos assistência à mulher para que ela seja protagonista desse momento tão importante que é a transformação para o ser mãe”, contou a Verônica dos Santos Silva, enfermeira obstétrica e supervisora de enfermagem da Maternidade Nossa Senhora da Penha, unidade da rede estadual de saúde.
A acompanhante da Júlia foi a sogra, Edilene Silva. A dona de casa levou a nora para maternidade e ficou até o momento do nascimento da menina, que ela não assistiu devido as normas sanitárias de proteção contra o Coronavírus. Logo após o nascimento, o pai passou a noite com a mãe e a bebê e a avó voltou pela manhã.
“Ser avó é ser mãe novamente. Fiquei muito preocupada com minha nora, pois tem o medo, a tensão e o nervosismo próprio do momento. Tentei dar toda atenção que ela precisava até o momento que pude acompanhá-la e espero que tenha sido uma experiência boa”, contou.
Edilene também deu à luz a um filho na maternidade há 15 anos e sabia da referência positiva do lugar. “Eu a trouxe para cá, não só por ser a mais próxima de onde moramos, mas pela referência no atendimento. Eu mesma dei à luz aqui há 15 anos. Agora minha neta nasceu aqui. Toda família está só alegria”, finalizou.