Entre os dias 5 e 7 de janeiro do próximo ano, o Parlamento paulista receberá um plano de gestão de seu acervo artístico, para redistribuir as 1.502 obras de arte que o integram pelos espaços do Palácio 9 de Julho. Todas as obras passarão pelo processo de avaliação, catalogação, análise técnica de aprofundamento das informações e atribuição de valor artístico a partir de critérios museológicos.
De acordo com a museóloga Cecilia Machado, encarregada pela gestão do patrimônio, os parâmetros museológicos de qualificação das obras servirão para a criação da Comissão Curatorial, que irá definir a forma como as artes serão dispostas.
Ela adiantou que as obras que possuem qualidade mais elevada do ponto de vista artístico, deverão ser expostas em espaços mais nobres da Casa. Parlamentares e servidores que desejarem manter em seus espaços de trabalho outras obras deverão solicitar aos gestores do acervo.
Segundo a museóloga, após a nova ordenação, será possível o acesso às informações técnicas de cada obra, como título, nome do autor, data, e até mesmo os materiais e técnicas utilizadas para desenvolvê-la. Além disso, o histórico das exposições onde a obra esteve, também será exibido.
“É importante que a Assembleia e o público tenham acesso às obras de maneira mais adequada museologicamente dentro de uma narrativa que pretendemos criar”, afirmou Cecília Machado.
