A forma de financiamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG) foi questionada pelo deputado estadual Paulo Trabalho (PSL). O parlamentar foi o primeiro a discursar durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária híbrida da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) desta quinta-feira, 26 de novembro.
Ele se mostrou contrário à incorporação de 2% do orçamento, que eram destinados à UEG, dentro do quantitativo constitucional de aplicação pelo Governo em Educação. O deputado acrescentou que a instituição ficou sem condições de investimento em sua expansão. Paulo Trabalho argumentou ainda que, sem fonte específica de recursos, a UEG pode ter reduzida sua capacidade de manutenção e de expansão de suas unidades. “75% dos professores da UEG são efetivos e não há renovação. Muitos cursos estão prestes a serem extintos em muitas cidades”, disse.
Ao finalizar seu discurso, Paulo trabalho defendeu a retomada dos 2% constitucionais para aplicação exclusiva na UEG, sobe pena, segundo ele, de prejuízo da universidade. “De 4 a 5 anos em muitas cidades goianas a UEG vai ser exterminada. É um desmonte da UEG e precisamos retornar os 2%”, defendeu.