o serviço é realizado no canteiro central da rodovia como etapa importante da construção das travessias dentro do projeto da Nova BR As fundações de 10 das 13 novas passarelas que os primeiros 10.8 km da rodovia BR-316 vão receber já começaram a ser feitas. O trabalho ocorre no canteiro central da rodovia como etapa importante da construção das travessias que estão dentro do projeto da Nova BR executado pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).
Como etapa da obra, também serão feitas as fundações nas laterais da via, em ambos os sentidos após o remanejamento de interferências, como cabos de energia elétrica e de fibra ótica pendurados nos postes e que estão enterrados, além de parte da tubulação de água, para que a estrutura da passarela possa ser erguida.
Em cada passarela (imagem maquete virtual) haverá uma estação de passageiros do BRT Metropolitano para acesso de usuários Diretor-geral do NGTM, o engenheiro Eduardo Ribeiro explica que as novas passarelas terão estrutura metálica dentro do conceito nacional de padrões de acessibilidade a fim de permitir a travessia de pessoas com deficiência. “Elas ( as passarelas) ficarão em uma distância de 600 a 700 metros de uma para a outra para que haja uma travessia segura de um eixo ao outro da BR. Em cada passarela haverá uma estação de passageiros do BRT Metropolitano que será acessada pelos usuários do transporte somente pela passarela”.
Ainda segundo o diretor, as passarelas criam condições de mobilidade, acessibilidade e melhoram a eficiência do sistema BRT “porque reduzem a quantidade de semáforos onde o tráfego da via será com mais rapidez. É preciso também que todos contribuam com o sistema de mobilidade que está sendo construído na BR”, destaca Ribeiro para o desenvolvimento de cidadania.
“A pessoa passa a ter um serviço ofertado pelo Estado, que é uma conquista. Por outro lado, ela precisa zelar, usufruir e dar valor naquele bem que é importante para ela à medida que é para segurança e mobilidade dela”, reforça.
Ciclista é outro público que deve ser beneficiado com as novas travessias que serão construídas ao longo das obras da Nova BR. “Ele também poderá sair da sua casa, atravessar na passarela até à estação, deixar a bicicleta lá e entrar em um ônibus do sistema. Com isso, a travessia permite a integração de modalidades diferentes de transporte, tanto pedestres que se deslocam à pé ou de bicicleta para o BRT”, detalha Eduardo.
Além da mobilidade, com as novas travessias, o objetivo da administração pública estadual é reduzir o número de acidentes no trecho da rodovia que será requalificado, pois, segundo o engenheiro, a estimativa é que em torno de 60 mil veículos trafeguem, em ambos os sentidos, diariamente entre o Entroncamento e até o início de Marituba, “o que torna esse trecho de BR um dos mais carregados do país por ser urbano, corta municípios e há concentração grande de comércio”.
Para a comerciante Dulce dos Santos, que trabalha no centro de Ananindeua, a construção de novas passarelas vai ajudar a população que está exposta aos riscos de acidentes. “A gente quase não tem passarela aqui. E numa via tão movimentada como é a BR…Agora com essa obra que vai construir mais travessias, vai ser muito importante, principalmente para reduzir os acidentes. As pessoas vão poder atravessar com mais segurança”, opina.
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