Fechamento de turno escolar, escolha de via de parto e morte de policial militar foram alguns dos assuntos tratados pelos deputados na tarde desta quarta-feira (18/11) no Plenário Juscelino Kubitschek.
O deputado Carlos Giannazi (PSOL) iniciou os discursos criticando o fechamento do período noturno da Escola Estadual Professora Esther Garcia, na região do bairro do Grajaú. “A diretoria de ensino anunciou o fechamento do período noturno da escola alegando que não há demanda. É inacreditável, a escola está localizada numa região carente. Tem demanda sim”. Giannazi afirmou que acionou o Ministério Público estadual pois considera crime de responsabilidade. “O estado tem de garantir acesso e qualidade de ensino para todas as crianças em idade escolar e mesmo a quem não teve acesso à educação”.
O segundo turno das eleições municipais foi outro assunto tratado na tribuna. A deputada Janaina Paschoal (PSL) indagou aos candidatos quais serão as políticas públicas adotadas quanto à escolha da via de parto pelas parturientes. “Pergunto isso porque há mortes de bebês pela ditadura do parto normal. Não sou contrária ao parto normal, nem defensora da cesariana. Ocorre que no setor privado a mulher participa da decisão da via de parto e no setor público ela é obrigada ao parto normal e não raras vezes, quando não gera a morte, traz sequelas para o seu bebê”, considerou Paschoal.
Em seguida, o deputado Coronel Telhada (Progressistas) lamentou a morte do soldado da Polícia Militar Francis Avante Garcias Júnior. “Ele estava na rua, foi abordado por três criminosos em duas motocicletas. Quando constataram que era Polícia Militar, deram um tiro no rosto”. Telhada também comentou que Francis estava na polícia havia nove anos.