Promulgada em novembro de 2019, a reforma da Previdência mudou o plano de muitos brasileiros para a aposentadoria, alterou as regras de acesso e cálculo do benefício, mas o atendimento de quem depende do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue com problemas antigos, agora ainda mais graves.
Logo após a promulgação da reforma , as dificuldades para se aposentar começaram a aparecer. Os sistemas da Previdência pararam de funcionar para serem adaptados às novas regra, e só voltaram a funcionar em abril deste ano, no início da pandemia.
Em dezembro de 2019, um mês depois da aprovação final da reforma, a fila de espera da Previdência ultrapassou os 2 milhões de pedidos. Hoje, existem 1,848 milhão de segurados na fila.
Segurados e especialistas sobre o assunto tinham expectativas de que o processo fosse mais rápido. Eles criticaram a demora da regulamentação, que só foi sair em 1º de julho. A publicação 10.410 regulamentou a reforma e a legislação previdenciária para complementar a reforma.
A PEC paralela, apelidada de “PEC da Balela”, foi aprovada pelo Senado, mas também não avançou.
Um ano após a reforma, já com as regras mais duras em vigor, as filas seguem na casa dos milhões e os pedidos de aposentadorias parecem cada vez mais um sonho distante, já que as respostas demoram a acontecer.