InícioPOLÍTICAVice que assume governo de SC também era denunciada; conheça Daniela Reinehr

Vice que assume governo de SC também era denunciada; conheça Daniela Reinehr


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Daniela Reinehr falando ao microfone
Ricardo Wolffenbuttel/Secom

Daniela Reinehr também era alvo de denúncia de impeachment, mas teve seu pedido rejeitado

A vice-governadora de Santa Catarina , Daniela Reinehr (sem partido), vai ser a responsável por assumir a vaga do governador Carlos Moisés (PSL),  que foi afastado do cargo por um período de 180 dias por ter dado aumento salarial a procuradores em 2019.

Em sessão que começou na manhã de sexta-feira (23) e só terminou às 2h da madrugada deste sábado (24), o Tribunal Especial de Julgamento decidiu aceitar a denúncia e afastar Moisés já a partir de terça-feira (27).

Natural da cidade de Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, Daniela Reinehr tem 43 anos e é advogada, produtora rural e ex-policial militar. Em Chapecó, que fica na mesma região do estado, atuou como advogada nas áreas de direito empresarial, administrativo, civil e comércio exterior.

Ela também era denunciada para ser afastada junto com Carlos Moisés, mas em outro caso, o da compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões que teriam dispensado licitação. Essa parte da denúncia, porém, foi rejeitada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

“É uma honra, mas uma responsabilidade muito grande, e o fato de ser a primeira mulher [a governar Santa Catarina] aumenta ainda mais essa responsabilidade. Tenho que honrar essa missão”, disse Reinehr no fim da sessão que decidiu afastar Moisés. Ela acompanhou a votação presencialmente.

Reinehr já tinha assumido interinamente o governo catarinense um uma oportunidade. Entre 6 e 17 de janeiro deste ano ela assumiu a cadeira do governador para que ele tirasse férias.

Como foi o julgamento

No caso do governador, foram seis votos a favor do recebimento da denúncia e quatro contra. Porém, houve empate no caso da vice-governadora. Por essa razão, o presidente do tribunal de julgamento, desembargador Ricardo Roesler, precisou fazer o voto de minerva.

Enquanto Moisés fica afastado, o tribunal, formado por deputados e desembargadores, precisa fazer o julgamento dele.

O pedido de impeachment tem como justificativa uma suspeita de crime de responsabilidade cometido ao ser dado aumento salarial aos procuradores do estado, por meio de decisão administrativa, com o intuito de equiparar o salário deles aos dos procuradores da Alesc.

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