InícioRIO DE JANEIROMulheres vítimas de violência recebem acolhimento em núcleos especializados do Estado

Mulheres vítimas de violência recebem acolhimento em núcleos especializados do Estado


Mulheres vítimas de violência recebem acolhimento em núcleos especializados do Estado

10 de outubro de 2020

O Governo do Estado oferece atendimento à mulheres vítimas de violência, por meio dos núcleos especializados da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Os serviços são oferecidos no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), que tem duas unidades, uma no Centro do Rio e outra em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), inaugurado este ano em Itaguaí e Queimados, também na Baixada Fluminense. Nesses locais, as mulheres encontram acolhimento e são encaminhadas para atendimentos específicos, como assistência psicológica e jurídica. Os serviços são realizados por uma equipe técnica composta por assistentes sociais, psicólogas e advogadas. As mulheres podem buscar os centros de forma espontânea ou por encaminhamento de Delegacias de Atendimento à Mulher (Deams), Ong’s, Defensoria Pública ou outra organização que entenda a necessidade da mulher ter esse tipo de acolhimento.

 

– É muito importante que essas mulheres recuperem a autoestima e a saúde mental e emocional. Trabalhamos para que elas possam idealizar um futuro ao lado de seus filhos, familiares e amigos e que, acima de tudo, possam resgatar o amor próprio. É primordial mostrar que elas não estão sozinhas – disse a secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Cristiane Lamarão.

A secretária enfatizou que os centros especializados oferecem auxílio completo.

– Após o primeiro atendimento, a mulher recebe um encaminhamento e assim pode voltar várias vezes, porque infelizmente vive um ciclo de violência. Mesmo que a mulher busque uma rede psicossocial, grupos de apoio ou faça outros tratamentos, a equipe do centro faz um acompanhamento contínuo – afirmou a secretária.

Os centros de acolhimento funcionam como uma porta de entrada para incentivar mulheres que sofrem violência a romperem o ciclo e construir ou resgatar a cidadania. Nesses espaços, elas recebem orientações, informações e encaminhamento a abrigos, se necessário. Durante a pandemia da Covid-1 houve um pequeno aumento no número de atendimentos, mas de acordo com Lamarão, não foi um crescimento significativo em comparação ao mesmo período do ano passado.


– O grande problema da pandemia é que os números não representam a realidade, porque houve muita subnotificação de casos violência devido à mulher estar dentro de casa com o seu agressor – ressaltou.


Por causa do isolamento social, os atendimentos estavam acontecendo por e-mail e telefone, porém já houve o retorno da assistência presencial. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos adotou todas as medidas necessárias para garantir o distanciamento social e evitar o contágio do novo coronavírus, como a realização de testes de Covid-19 nos funcionários, disponibilização de álcool em gel nas unidades e máscaras para quem for atendido.

Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida

Outra iniciativa para acolher mulheres vítimas de violência é o programa Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar (PM). Os agentes atuam diretamente fiscalizando medidas protetivas, acompanhando as mulheres e os familiares que sofreameaça. A ação é realizada em parceria com a Tribunal de Justiça do Rio que encaminha as medidas deferidas aos batalhões da PM. As patrulhas são encarregadas de visitar, orientar e acompanhar as vítimas, inclusive para registrar queixas.


De 5 de agosto do ano passado, quando o programa foi lançado, até 30 de setembro deste ano, a Patrulha Maria da Penha efetuou mais de 34.060 atendimentos a mulheres, entre fiscalização de medidas protetivas ou casos de violência. Hoje, 9.029 mulheres estão inseridas no programa. Nestprimeiro ano, 221 agressores foram presos, a maioria pelo crime de descumprimento de medida protetiva.

 

– Este programa é um dos grandes investimentos do Governo do Estado no enfrentamento à violência contra mulher. A proximidade, além do atendimento técnico e acolhedor por parte das equipes de policiais militares, tem feito a diferença nas vidas de mais 9 mil mulheres e suas famílias em todo estado. Temos muito orgulho desse importante programa de prevenção – ressaltou a tenente-coronel Claudia Moraes, subchefe do Escritório de Programas de Prevenção da PM.

 

Centros de Atendimento à Mulher

Rio de Janeiro
Ciam Márcia Lyra
Rua Regente Feijó, 15.
Tel.: (21) 2332-7199 / 2332-7200 / 99401-4950
ciammarcialyra@gmail.com
Das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Nova Iguaçu
Ciam Baixada
Av. Duque Estrada, 147 – Alto da Posse.
Tel.: (21) 3773-3287 / 2698-6008 / 99394-3787
ciambaixada@yahoo.com.br
Das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Queimados
Ceam Queimados
Rua Ministro Odilon Braga, 26 – Centro.
Tel.: (21) 99422-3889
ceamqueimados.rj@gmail.com
Das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Fonte: Governo RJ

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