O governador João Doria (PSDB), voltou a enfatizar o desejo do governo de São Paulo pela nacionalização da vacina CoronaVac , em fase de desenvolvimento pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O governo, que estima 60 milhões de doses da vacina até o ano que vem, busca o apoio do Ministério da Saúde para que o imunizante seja inserido no Programa Nacional de Imunização .
Questionado pela repórter do iG, Eduarda Esteves, sobre quem decidiria as prioridades regionais de vacinação caso o Ministério concorde em obter mais doses, o secretário estadual de Saúde de SP, Jean Gorinchteyn, explicou que, caso o Ministério da Saúde aprove, a distribuição deve ser feito ao mesmo tempo para todo o Brasil. “Isso é muito importante porque nós precisamos socializar as vacinas e garantir que elas cheguem também em locais mais isolados”, afirmou.
Em setembro, o Governo de São Paulo anunciou que pretende iniciar a vacinação com o produto da Sinovac ainda em dezembro deste ano para profissionais de saúde e grupos prioritários. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) já analisa a documentação. De acordo com o Instituto Butantan, existe a possibilidade de fornecimento de 45 milhões de doses do imunizante ao SUS até o fim do ano.
Apesar do otimismo sobre os resultados, a CoronaVac passa agora pela terceira fase dos testes clínicos em voluntários brasileiros, que buscam atestar a segurança e eficácia da vacina. De acordo com o governador, uma nova reunião com o Ministério da Saúde coorrerá em Brasília, no dia 21.