InícioPOLÍTICA SPPara deputado, Resolução 61 oficializa genocídio da volta às aulas

Para deputado, Resolução 61 oficializa genocídio da volta às aulas


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Contra a Resolução Seduc 61/2020, que permite a retomada de atividades presenciais nas escolas a partir de 8/9, o deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL) estão ingressando com representações junto ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, à Organização Mundial da Saúde (OMS-ONU), à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH-OEA) e à Corte Internacional de Justiça (CIJ-ONU). “Está sendo oficializado o genocídio da educação”, afirmou Carlos Giannazi, na live com educadores e pais de alunos realizada em 2/9. O deputado também protocolou na Alesp, o PDL 29/20, para anular a resolução!

Chico Poli, presidente do Sindicato de Especialistas da Educação (Udemo), escancarou a contradição do governo mostrando que persistem as quatro condições que justificaram o fechamento das escolas em março: não há vacina; não há tratamento eficaz; as escolas não têm infraestrutura para evitar o contágio; e há risco de vida para milhões de alunos e milhares de profissionais.

O sindicalista também afirmou que a consulta às comunidades escolares é um engodo, pois, qualquer que seja a decisão tomada, as atividades voltarão, nem que sejam para um só aluno. Para provar a afirmação, ele leu o trecho do Comunicado Externo nº 70 aos dirigentes regionais de ensino que explicita a arbitrariedade. “Não é necessário que se chegue a uma maioria para definir ou não a reabertura da escola”, diz o documento.

Pais de alunos, Cristina, Ana Paula e Everaldo relataram a falta de funcionários nas escolas para realizar os protocolos sanitários previstos. Eles citaram como exemplo a EE Rui Bloem, que atende 1.800 estudantes e conta com um único funcionário de limpeza. “São medidas impossíveis de serem cumpridas”, afirmou Ana Paula.

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