Segundo as informações, a vítima procurou a unidade policial relatando que, após assediá-la, o autor, aparentemente embriagado, a estuprou e a ameaçou para que não contasse para ninguém sobre o ocorrido.
Após a confecção da ocorrência, a vítima foi encaminhada a exame de corpo de delito de conjunção carnal e para atendimento hospitalar de emergência, a fim de ser medicada para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Ao prestar depoimento, o autor que estava acompanhado de seu advogado, inicialmente negou o crime, mas ao ser confrontado com a positividade do laudo de conjunção carnal, acabou por se retratar e tentou desqualificar o relato da vítima, ao menosprezá-la pela simples condição de sexo feminino, alegando que a relação sexual fora consentida, que a vítima teria se insinuado para ele, e que ela costumava se relacionar sexualmente com terceiros.