Escritas em conjunto com a jornalista Patricia Faermann, as matérias apontam vários esquemas favorecendo o grupo BTG em negócios com o poder público, entre eles a licitação da Zona Azul da prefeitura de São Paulo, arrematada pela subsidiária Allpark. O maior escândalo, entretanto, foi a venda de títulos do Banco do Brasil ao BTG Pactual. Avaliada em R$ 3 bilhões, a carteira de crédito foi repassada por R$ 371 milhões, pouco mais de 10% de seu valor.
O PL 529/2020 proposto por Doria cria no Estado possibilidade semelhante ao instituir a securitização da dívida ativa. São R$ 340 bilhões em tributos atrasados que poderão ser vendidos a bancos privados por uma fração de seu valor.
Segundo Giannazi, muitas vezes a grande imprensa silencia, e cabe às mídias alternativas divulgar as informações inconvenientes aos detentores do capital. Por isso a censura é sempre tão execrável. “Nassif é um profissional extremamente conceituado no jornalismo brasileiro e tem toda a nossa solidariedade”, afirmou.