O recente acordo de reestruturação da dívida da Argentina com os credores deve ajudar a reduzir a grande diferença entre a taxa de câmbio oficial do peso e a taxa do mercado paralelo, disse o presidente do Banco Central do país, Miguel Ángel Pesce, nesta terça-feira (25).
Pesce, em uma conferência virtual, chamou a atual taxa de câmbio do peso, que tem sido sustentada por medidas de controle cambial desde o ano passado, de “competitiva” e disse não esperar que mais controles sejam necessários.
A moeda local abriu em queda de 0,11% após os comentários de Pesce, a 73,81 pesos por dólar.
“O que estamos esperando é uma melhora nas expectativas. Se essa melhora nas expectativas ocorrer, não encontraríamos motivos para ter que estabelecer maiores restrições ao mercado de câmbio”, explicou.
A taxa de inflação da Argentina também deve continuar desacelerando em 2021, acrescentou Pesce.