A justificativa dele é que o Estado passa por grave situação fiscal, devido aos efeitos negativos da pandemia da Covid-19 sobre receitas públicas. A deputada Beth Sahão lembra, porém, que Doria não cogitou rever processos de renúncia fiscal em favor de grandes empresas, que fazem com que o Estado deixe de arrecadar mais de R$ 40 bilhões.
“A luta será árdua, mas temos de acreditar nela e juntar forças com os servidores públicos e a população do Estado”, conclamou Beth durante audiência pública realizada na sexta-feira (14/8). Representantes das empresas e dos institutos ameaçados participaram do encontro virtual.
Na lista de destruição do governador estão: Fundação Onconcetro de São Paulo (Fosp), Fundação Parque Zoológico; Fundação para o Remédio Popular (Furp); Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU); Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU); Superintendência de Controle de Endemias (Sucen); Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp); Instituto Florestal; Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc); Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) e Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc).
A parlamentar propôs aos trabalhadores públicos que se mantenham mobilizados, em plenárias virtuais, desde agora, e informou que já está solicitando uma audiência com o procurador-geral da Justiça.